Perfumes: inteligência artificial ajuda a criar novos aromas

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Normalmente a criação de novos aromas é feita à base de ingredientes e processos naturais, mas quem disse que a inteligência artificial não pode ser o futuro dos perfumes? Parece que a ciência e a inovação estão de mãos dadas com as fragrâncias.

Desde aromas mais cítricos, passando pelos florais ou pelos com características mais fortes, como o cheiro do café, há mil e uma combinações possíveis para criar verdadeiras obras de arte perfumadas. E se antes os perfumes eram meramente naturais, agora começam a ser cada vez mais sintéticos, pois permite que os seus cheiros sejam mais intensos e duradouros.

Mas como a preocupação pelo meio ambiente e por haver cada vez mais produtos à base natural é cada vez mais uma tendência, os perfumistas estão a estudar formas de voltar a fazer com que os perfumes voltem a ser cada vez mais naturais. A questão complicada é garantir que perfumes naturais consigam durar tanto tempo na pele, uma vez que as pessoas querem pagar por um produto que dure.

A solução parece passar por altas tecnologias: os perfumistas estão a usar a inteligência artificial para medir a intensidade do cheiro de um perfume ao longo do tempo. Assim, sabem exatamente que podem aumentar a concentração de um ingrediente ou combiná-lo com algo complementar que torne o seu efeito mais poderoso. Este tipo de materiais inovadores está a oferecer um caminho mais sustentável para o futuro.

Os engenheiros estão então a desenvolver variedades de leveduras que podem ser fermentadas em várias notas, incluindo pêssego, manga, damasco, coco e rosa. E os resíduos botânicos estão a ser reaproveitados para criar óleos essenciais, como usar polpa de maçã que, de outra forma, seria descartada em fábricas de processamento de alimentos.