Petição para investigar assassínio de Marielle Franco chega à embaixada do Brasil em Lisboa

Mônica Benício, viúva da ativista dos direitos humanos e vereadora brasileira assassinada a tiro a 14 de março de 2018, é o rosto que lidera uma petição que pede a investigação da morte de Marielle Franco. São 200 mil os subscritores pelo mundo inteiro, 2300 em Portugal.

Aliás, Benício e a Amnistia Internacional (AI) serão recebidas às 16.00 horas desta terça-feira, 25 de setembro, pelo embaixador do Brasil em Portugal, Luiz Alberto Figueiredo Machado, e a quem deverão entregar uma petição na qual “se insta à investigação do assassinato da defensora de direitos humanos brasileira Marielle Franco”. Um processo que, até ao momento, lê-se no comunicado enviado pela organização dos direitos humanos, “continua sem produzir resultados visíveis sobre quem a matou e quem a mandou matar”.

Segundo a mesma nota à imprensa, “a delegação da organização de direitos humanos é formada pelo diretor executivo, Pedro A. Neto, por Ana Farias Fonseca, coordenadora de Campanhas da Amnistia Internacional Portugal, por Mônica Benício e por Andrea Florence, coordenadora de Campanhas e Comunicação da AI Brasil.

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Recorde-se que na petição, dirigida ao Presidente brasileiro, Michel Temer, é pedido que “sejam tomadas todas as medidas necessárias para evitar ataques futuros contra quem defende os direitos humanos no Brasil, como o fazia Marielle Franco – incluindo através da reativação do programa de proteção de defensores de direitos humanos naquele país”.

Para lá da iniciativa junto da embaixada, já na semana passada o caso Marielle Franco tinha estado no centro das atenções depois de Vihls, o artista urbano português mundialmente reconhecido, ter concebido um mural em homenagem à ativista e vereadora brasileira – que se destacou por denunciar violações de direitos humanos, especialmente contra jovens negros, mulheres e pessoas LGBTQ -, no âmbito do Festival Iminente (veja o vídeo aqui)

Imagem de destaque: DR

Veja o mural que Vhils fez em homenagem a Marielle, a vereadora assassinada