Pode uma balaclava estar na moda? A Calvin Klein diz que sim

Foi em agosto que estalou a polémica em torno de um acessório da Nike. No Reino Unido, por exemplo, multiplicaram-se as vozes contra aquilo que consideram ser uma promoção da cultura dos gangues, depois da marca desportiva lançar uma balaclava preta, a rondar os €78, que acabaria por esgotar, tendo sido entretanto retirada do mercado no rescaldo de todo o burburinho.

A peça, alinhada com o imaginário e cultura do crime, continua a fazer o seu caminho, agora em pleno território fashionista, surgindo por exemplo em tons delicodoces, algo que à primeira vista promete suavizar o impacte do artigo em questão. Basta espreitar as novidades acabadinhas de chegar ao site de artigos de luxo Net à Porter para dar de caras com esta criação com etiqueta da Calvin Klein 205W39NYC, e que também ela tem tudo para dar que falar.

Na verdade, a história está longe de ser nova – resta saber é se a moda vai efetivamente pegar neste outono-inverno. As balaclavas em lã, com o dedo do provocador Raf Simons, a imprimir uma autêntica revolução na marca Calvin Klein, deram brado em fevereiro de 2018, quando desfilaram na semana de moda de Nova Iorque, em antecipação do cardápio para os meses que aí vêm.

Esta, 100% lã virgem e feita em Itália, encontra-se à distância de um simples clique, e custa €250.

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