Pornografia: empresa indemniza mulheres por vídeos não autorizados

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[Fotografia: iStock]

A produtora de pornografia GirlsDoPorn foi condenada a indemnizar 22 mulheres anónimas em 11 milhões de euros (12,8 milhões de dólares). Após um ano de uma batalha legal e um julgamento de três meses, o juiz Kevin Enright do Tribunal Superior de San Diego, na Califórnia, decidiu a favor das lesadas, jovens na sua maioria estudantes com idades entre os 18 e os 23 anos. Estas processaram a empresa após terem visto os vídeos em que participam terem sido publicados online.

As mulheres alegam que a empresa utilizou informações falsas para as atrair, garantindo que os conteúdos para adultos permaneceriam no anonimato, não sendo sequer para o território norte-americano. No entanto, ao serem divulgados na internet, foram rapidamente identificadas e, com isso, vítimas de perseguição, tal como as suas famílias.

Na quinta-feira, 2 de janeiro, o magistrado decidiu que o proprietário da empresa, Michael Pratt, o realizador Matthew Wolfe, o ator pornográfico Andre Garcia e o assistente administrativo Valorie Moser cometeram crimes de deturpação intencional, ocultação e transferências fraudulentas e práticas comerciais enganosas.

Ed Chaplin, o advogado das 22 mulheres, disse que “a atitude que os réus tiveram foi, simplesmente, desprezível”, declarou citado pela estação britânica BBC.