Segunda mão. Mais de metade aceita comprar e há uma razão para isso

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[Fotografia: Lisa/ Pexels]

Quase seis em cada dez portugueses entre os 18 e os 34 anos admitem comprar produtos em segunda mão. E há razões para isso que ficam evidentes no estudo da plataforma de venda de artigos preloved da Wallapop, e que foi realizado em Portugal, Espanha e Itália.

Da amostra, 57% dos inquiridos, “que pertencem à Geração Z (idades entre 18 e 24 anos) e aos Millennials (idades entre os 25 e os 34 anos), assume estar disponível para comprar em segunda mão”, refere o comunicado enviado aos media.

De entre as razões, a análise revela que “os inquiridos portugueses” justificam a escolha por motivos de “poupança (28,7% de todas as respostas)”. Jovens adultos portugueses são os que mais alegam este argumento face a outras populações dos países estudados. “Este valor é mais alto do que os dados recolhidos relativamente a Espanha (17,1%) ou Itália (17,8%)”, lê-se na mesma nota.

Comprar em segunda mão significa, para os inquiridos, uma menor sensação de insegurança, revela a análise de mercado. “Começam a sentir-se mais conscientes, satisfeitos, úteis e inteligentes”, justifica.

“Já no que diz respeito à sustentabilidade, os portugueses também assumem que gostavam de ter um papel mais ativo. Com 42% de todas as respostas, o facto de serem mais caros é a principal razão apontada para os portugueses não comprarem mais produtos sustentáveis. Um valor bastante superior quando comparado com a Espanha (25%) e a Itália (31%)”.

“Os resultados mostram que o fator cultural pode influenciar o processo de compra das diferentes pessoas e aquilo que mais valorizam. Em relação à compra em segunda mão, o estudo mostra que portugueses e espanhóis estão mais dispostos a comprar produtos de outra pessoa”, acrescenta o comunicado revelado esta quarta-feira, 2 de novembro.