Poupar ou investir. Qual é mais cool?

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São jovens, na sua maioria saídos dos anos 80 e 90, e a tecnologia esteve constantemente presente no seu dia a dia. Viveram o nascimento da internet, dos smartphones e das redes sociais. Mas são também a geração que mais dificuldades tem para comprar casa, que tem vivido diversas crises financeiras e que tem na independência financeira uma miragem. Influenciados por este misto de experiências, muitos procuraram desde cedo alternativas.

Se durante a juventude foram alertados para poupar, a noção geral hoje é de que poupar não chega. Assente na ideia de que são a primeira geração em que o “emprego para a vida” se transformou nos “vinte empregos durante a vida” e numa preocupação constante com o futuro (com a idade da reforma a ser progressivamente prolongada e para a qual a palavra “inflação” não é um termo desconhecido), foi crescendo a ideia de que é preciso mais do que guardar dinheiro: é preciso colocá-lo a render.

Independência financeira é um conceito simples, mas que, invariavelmente, varia de pessoa para pessoa. Ser independente financeiramente significa que o rendimento passivo obtido por uma pessoa – seja qual for o investimento feito – é superior aos custos fixos dessa mesma pessoa. No fundo, independência financeira confere liberdade. À procura dessa liberdade, muitos jovens, nomeadamente nos Estados Unidos, estão a optar pelo movimento FIRE (Financial Independence, Retire Early). Este movimento consiste em viver uma vida minimalista o máximo possível, tendo por isso o menor número de despesas.

Esse dinheiro poupado é depois aplicado em investimentos, que se traduzem na ambicionada independência financeira. Se muitos preferem abordagens tradicionais como a bolsa de valores ou o imobiliário, alguns – descrentes no tradicional ou só reconhecendo o potencial escondido – descobriram o mundo das criptomoedas.

Como entrar no mundo das criptomoedas? Tem de ter uma carteira digital onde “guardar” a moeda. A carteira digital funciona como uma espécie de conta bancária, se fizermos o paralelismo com a banca tradicional. Contudo, já há serviços que simplificam esta equação ainda mais. A LiteBit, por exemplo, providencia essa carteira de forma gratuita e também uma plataforma que torna acessível a todos a compra de criptomoedas. É só criar uma conta, verificar a sua identidade, transferir os fundos necessários e comprar criptomoedas.

Dogecoin e Shiba Inu: o jackpot dos atentos

Bitcoin é sempre o termo que ouvimos quando se fala de criptomoedas, muito por ter sido o primeiro grande sucesso – hoje uma bitcoin vale qualquer coisa como 40 mil euros, enquanto o preço em 2019 rondava os 3.500 euros. Mas há um outro mundo por onde explorar e lucrar. Por isso, vamos falar de duas moedas que explodiram em 2021: são elas a Dogecoin, com uma valorização de 3.000%, e a Shiba Inu, com uma valorização de 46.000%.

A Dogecoin começou como uma criptomoeda quase de paródia ao sucesso da Bitcoin. A verdade é que a moeda cresceu, sendo hoje em dia uma moeda com uma comunidade ativa de fãs altamente leais. A Dogecoin é usada online como uma funcionalidade de recompensa, nomeadamente no Reddit – o maior fórum a nível mundial – e no Twitter – uma das principais redes sociais –, onde os utilizadores usam a Dogecoin para recompensar conteúdo que estes acham valioso para a comunidade.

Por sua vez, a Shiba Inu foi criada em agosto de 2020 como grande rival da Dogecoin, quando já se projetava o sucesso desta. Quem entrou cedo na “onda Shiba Inu” viu os seus resultados aumentados em 46.000%. Isso mesmo, um autêntico jackpot. Esta moeda ganhou uma tração quase incomparável no mundo das redes sociais, contando inclusivamente com o apoio de Elon Musk, que fez vários tweets sobre a mesma. É uma moeda relativamente recente, mas que, ainda assim, recompensou quem investiu desde cedo.

As criptomoedas vieram para ficar e os próximos “tesouros escondidos” podem estar já disponíveis. Numa altura em que alguns países já falam em ter criptomoeda própria, será esta a nova tendência financeira?

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