Atividades ao ar livre privilegiadas, mas em esquema rotativo, sapatos para uso exclusivo na escola que tem de ser higienizado diariamente pela equipa do pré-escolar, material de uso individual para cada criança, remoção de todos os itens que não sejam necessários à atividade pedagógica. Estas são apenas algumas recomendações feitas pelo Ministério da Educação esta sexta-feira, 22 de maio, e para a reabertura do pré-escolar, marcado para 1 de junho.
Mas há mais. Festas e reuniões com encarregados de educação devem ficar suspensas para já, deve ser evitada a recirculação de ar, todas as salas devem ser arejadas e higienizadas de acordo com os princípios que se aplicam a todos os espaços comuns e devem ser definidos circuitos de entrada e saída, de ‘sujos’ e ‘limpos’. Orientações que podem ser consultadas no documento emitido e que pode ser lido na íntegra aqui.
Quanto às refeições, cumprem-se as normas já aplicadas às creches, com horários diferenciados por grupos de crianças para os almoços e lanches, lugares e equipamentos marcados e desinfeção permanente.
O Ministério da Educação inclui ainda, neste mesmo documento, guidelines sobre como e o que deve ser feito em sala de aula pré-escolar. Por isso, a tutela refere que devem ser realizadas atividades pedagógicas com as crianças tendo em conta a circunstância atual e provocada pelo novo Coronavírus.
Assim, entre as orientações deixadas ministério às entidades de ensino é pedido que sejam elaborados panfletos, cartazes e atividades específicas que expliquem e contextualizem a nova realidade que a sociedade tem vivido, que sejam feitas discussões, debates, que sejam tiradas as dúvidas.
É ainda solicitado que as crianças estejam apenas o tempo necessário na escola, que seja cumprido o distanciamento social sem que tal ponha em causa as relações e aprendizagem. E se no documento da Direção-Geral de Saúde relativo às creches estava estabelecida uma distância entre os menores de não menos de metro e meio, as linhas orientadas que chegam da Educação são omissas relativamente a esse detalhe. Este refere apenas que “deve ser maximizado o distanciamento físico entre as crianças quando estão em mesas, sem comprometer o normal funcionamento das atividades pedagógicas”, lê-se no documento.
