Ellen DeGeneres está de volta ao cinema, em formato de filme animado, com ‘À Procura de Dory’, atualmente em exibição nas salas portuguesa. A norte-americana dá voz à personagem central da longa-metragem produzida pela Pixar e Walt Disney Pictures, assinalando desta forma o seu regresso ao grande ecrã depois de 13 anos de ausência do mesmo.
“Fazer dobragens é muito difícil porque não podemos utilizar a linguagem corporal. Tudo o que temos é a voz e isso foi um desafio”, disse DeGeneres, de 58 anos, em entrevista ao jornal espanhol ‘La Vanguardia’. “Isto era algo de que sentia falta. Preocupa-me ficar conhecida apenas como apresentadora de um programa de entrevistas e não ter ofertas de trabalho como atriz. Se a Oprah Winfrey pode fazer as duas coisas, não vejo porque não posso imitá-la”, acrescentou.
Como uma das mais influentes mulheres nos Estados Unidos, Ellen DeGeneres – que estreou o seu talk show na NBC em outubro de 2003 – admitiu que não pensa “no poder” que a TV lhe dá e frisou não estar “interessada em converter-se numa figura política”. “Tento usar esse poder para mostrar que podemos concentrar-nos nas coisas que nos unem e não naquelas que nos separam. A verdade é que não penso no poder, mas também sei como funciona o mundo da televisão e estou ciente de que há muitas pessoas a olhar para mim todos os dias. Sou muito cuidadosa com tudo o que digo”, admitiu a apresentadora.
Casada com Portia de Rossi, de 43 anos, desde 2008, após quatro anos de namoro, DeGeneres aproveitou para falar sobre o “rumor” de que ‘À Procura de Dory’ seria o primeiro filme de animação com uma personagem lésbica. “Prestei particular atenção à cena que motivou essas notícias. Aparecem várias mulheres e uma delas tem o cabelo curto. Incomodou-me um pouco [o rumor]. Uma mulher ter o cabelo curto não implica que seja lésbica. Não sei porque fizeram essa interpretação”.
Kate Middleton é prima de Ellen, mas “não o admite”
Depois de, em 2011, ter revelado no seu programa que é “prima afastada” de Kate Middleton, Ellen DeGeneres voltou a abordar os laços familiares que a unem à duquesa de Cambridge. E referiu não entender porque é que a mulher do príncipe William de Inglaterra não admite o parentesco. Com o humor que a caracteriza, disse que poderá ser no torneio de ténis de Wimbledon – que se disputa em Londres entre hoje e 10 de julho e é o único do Grand Slam frequentado pela família real – que o assunto vai ficar resolvido.
“Penso ir ver o torneio e sentar-me no camarote real com a prova de DNA. Já mencionei algumas vezes no meu programa que somos primas afastadas, mas ela fez-se de desentendida. A maioria das pessoas pensam que é uma piada, mas se eu estiver com ela cara a cara vou esclarecer a verdade”, concluiu a apresentadora.
