A intenção é ser 100% ecológico, promover o comércio justo e sustentável e procurar soluções que satisfaçam todos. Estas são as missões de duas marcas de preservativos presentes no mercado europeu – a Fair Squared e a Green Condom Club -, que apresentam propostas livres de caseína e de glúten. Soluções que podem ser encomendadas online.
A primeira empresa, que quer romper com as propostas tradicionais, garante ter sido certificada pelas normas da CE. Alternativas produzidas na Alemanha e que oferecem, assegura a marca, “uma proteção eficaz e natural contra uma gravidez não desejada e contra as doenças sexualmente transmissíveis”.
Os preservativos mais comuns no mercado utilizam caseína, uma proteína do leite que é um dos ingredientes chave no fabrico do látex. Ora, esta não é, seguramente, uma boa proposta para os adeptos do veganismo, que recusam consumir quaisquer produtos de origem animal.
A solução passa por usar proteção feita em, por exemplo, poliuretano, que prescinde daquela proteína. A Green Condom Club alerta, porém, que nem todos os preservativos feitos noutros materiais que não o latex são vegan, uma vez que muitos continuam a ser testados em animais, violando um dos princípios sagrados de quem segue esta prática.
A Fair Square tem ainda uma gama – a Sensitive Dry – na qual os preservativos são revestidos por uma fina camada de pó de milho não geneticamente modificado. Portanto, estão secos, e por isso não contêm agentes de revestimento como benzocaína ou silicone, podendo depois ser ou não aplicado um lubrificante. E, claro, estão livres de glúten.
Na galeria acima recorde outras medidas anticoncecionais. É importante relevar que nem todas são barreiras para as doenças sexualmente transmissíveis.
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