O Presidente da República promulgou, ao final de terça-feira, 1 de agosto, o diploma que deverá levar os livros escolares em papel a ganharem nova vida no digital.
Com esta medida de desmaterialização dos manuais – anunciada na página oficial da Presidência – Marcelo Rebelo de Sousa está a aliviar o peso das mochilas das crianças e jovens que, por vezes, chegava aos 12 quilos.
Uma luta de pais que motivou uma petição (leia mais aqui). Aliás, essa iniciativa que teve lugar em fevereiro, e que reuniu mais de 48 mil subscritores, chamou à atenção e convocou as forças políticas para o debate do tema. Também as escolas aplaudiam a intenção, tendo-se mostrado favoráveis à data em que a petição somou assinaturas.
Faça bem as contas: manuais escolares para 2017/18 custam entre 35 e 196 euros
Recorde-se que a iniciativa legislativa, e que partiu de Os Verdes, quer fazer com que os manuais transitem do papel para o digital e que passem a estar disponíveis em formato tablet. A 7 de julho a lei passou na Assembleia, com a abstenção do CDS-PP.
Esta transição deverá ter lugar ao mesmo tempo que é alargada a gratuitidade em torno dos livros escolares, que deverá estender-se até ao 12º ano, até 2019.
O secretário de Estado da Educação, João Costa, declarou que só em setembro é que as escolas serão avaliadas no sentido de terem ou não reunidas as condições para aplicar a medida. A calendarização foi feita em entrevista à Antena 1, na manhã desta quarta-feira, 2 de agosto.
Imagem de destaque: Shutterstock