Primark abre mais uma loja em Portugal

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Hoje às 11h00 da manhã a Primark abriu as portas da sua 9.ª loja em Portugal. Mas os primeiros clientes começaram a fazer fila assim que o Almada Fórum abriu as portas, eram 9 da manhã.

Breege O’Donoghue, diretora do grupo para o desenvolvimento de negócios e novos mercados, já tinha feito as honras da inauguração ainda à porta fechada, para as entidades locais, os parceiros de negócios, os trabalhadores da loja e a imprensa. Num discurso lido em português e com muito entusiasmo, O’Donoghue referiu que esta loja cria de 212 postos de trabalho, dos quais cerca de “100 são ocupados por pessoas vindas do desemprego.”

Os restantes empregados da Primark vieram das outras lojas da região de Lisboa voluntariamente. É o caso de uma das guias da visita à loja e aos escritórios que antecedeu a cerimónia e que prefere não ser identificada.

“Estava a trabalhar na loja do Colombo mas como moro na Margem Sul, pedi transferência para aqui.”

Vamos com ela até à zona de refeições e verificamos que as condições teóricas dos cuidados com a equipa se refletem no concreto da cozinha. Pelas paredes da área reservada ao pessoal da Primark há informação sobre direitos dos trabalhadores, igualdade entre mulheres e homens, iniciativas da empresa, promoções. A guia reforça que a marca se preocupa de facto com o bem-estar dos trabalhadores.

“O trabalho de loja é duro mas vale a pena trabalhar aqui. Já trabalhei noutras marcas e a Primark é a que dá mais condições. Condições financeiras, sim, mas também ser possível conciliar a vida pessoal com a profissional. Eu, por exemplo, consegui acabar o meu curso estando a trabalhar.”

A guia não pensa sair da Primark. Diz-nos que na sua área de licenciatura o trabalho que há é a recibos verdes e que nesta empresa tem contrato sem termo, assinado depois de 4 contratos temporários.

“Como fui fazer a abertura de loja, tive alguns privilégios em termos contratuais.”

A Primark anunciou também, pela voz de Breege O’Donoghue, que a política de responsabilidade social se estende à comunidade em que se integra e por isso escolheu uma instituição local para apoiar com um cheque de 10 mil euros, como sempre faz quando abre uma nova loja. Em Almada, foi escolhida a Associação das Iniciativas Populares Para a Infância do Concelho de Almada (AIPICA). Catarina Pires, vice-presidente da associação, presente na inauguração, disse ao Delas.pt:

“Este valor é importante porque permite-nos desenvolver o trabalho que temos vindo a fazer no sentido da requalificação dos equipamentos. A AIPICA é uma instituição com 38 anos e passou por um período difícil do ponto de vista financeiro. Desde que esta direção tomou posse, conseguimos recuperar o equilíbrio e este valor vem ajudar-nos a cumprir a nossa missão.”

Depois dos discursos formais, do corte da fita pelo Presidente da Câmara de Almada, abrem-se as portas. Os primeiros clientes enchem rapidamente os corredores dos mais de 3 mil metros quadrados de loja. Nos expositores estão todos os artigos da coleção de primavera-verão de senhora, homem e criança, há uma zona de acessórios e outra de stationary – tudo como existe em qualquer loja. Há ainda 38 provadores e 34 caixas a funcionar, que se enchem rapidamente.