A multinacional de moda e acessórios Primark estará a procurar fazer cortes nos arrendamentos de forma a reduzir custos. Uma informação avançada pelo jornal britânico The Guardian e que a marca, ao Delas.pt, confirma, não especificando se a medida se estenderá a Portugal. “Não comentamos detalhes de negociações comerciais, mas podemos pontualmente querer assegurar reduções em arrendamentos prolongados, nos quais vamos investindo no imóvel, contribuindo para aumentar a sua valorização”, declarou o porta-voz da empresa.
Ao detalhe, a mesma fonte oficial reitera e especifica que “à medida que os arrendamentos se aproximam do seu termo, procuramos estabelecer novos acordos que reflitam os valores praticados no mercado de arrendamento para imóveis e circunstâncias semelhantes. Atualmente, as rendas praticadas estão mais baixas do que no passado”.
De acordo com o que foi avançado pelo jornal Sunday Times, a Primark está a procurar encetar cortes na ordem dos 30% em arrendamentos, com a possibilidade de, em troca, procurar relações comerciais mais longas com os proprietários ou mesmo assegurar reformas que valorizem o património onde estão inseridos. Recorde-se que a Primark, noticia também a imprensa britânica, desafiou a fuga das lojas das ruas ao abrir uma Birmingham, local onde se pode beber café, onde se pode ir ao cabeleireiro ou ao barbeiro.
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