As agendas apertadas, nem sempre conciliáveis, as obrigações familiares, a divisão de tarefas podem ser impeditivas da prática de desporto em conjunto. Mas porque não tentar vencer essas barreiras para, em conjunto, tentar vencer outras? Há vantagens e desvantagens na prática desportiva a dois, podendo ser feita na melhor hora para ambos.
Mas antes de atar as sapatilhas e começar a praticar a par, veja, segundo a publicação de saúde e bem-estar norte-americana Very Well Fit, os três benefícios e as três bandeiras vermelhas a que ambos devem prestar toda a atenção.
Contas que devem ser feitas com vista para as estatísticas. Um estudo de 2020, levado a cabo no Reino Unido e junto de mais de 7600 britânicos adultos concluiu que quase metade (43%) da amostra tinha feito exercício com o companheiro ou companheira e, dentro destes, 66% confirmou que tal melhorou a relação. Um em cada cinco inquiridos revelou mesmo que a prática a dois fez aumentar o nível de atração e que gostou de ver a cara-metade na prática de modalidades.
A motivação é um dos fatores mais preponderantes, afinal será mais difícil não comparecer a uma sessão de treino quando o outro atleta se apresenta à competição. Tal ganhará ainda maior proporção quando se perceber que não será possível saltar uma corrida, por exemplo. Aos pares, a prestação de contas será maior.
Cereja no topo do bolo, um dos benefícios é o tempo que se ganha lado a lado. Tempo a dois, fora do contexto doméstico e com espaço para debater temas, planos e projetos que as rotinas do quotidiano não permitem.
Este fator pode, contudo, revelar-se ma desvantagem se o o exercício for usado para um tempo a sós consigo própria. Se assim é, não perca este espaço individual e marque outro onde esteja a dois. As duas outras contrariedades prendem-se com a discrepância quer na capacidade do treino, quer no agendamento. Procurar o equilíbrio é o segredo.