PSD quer pagar 10 mil euros por cada filho e creches gratuitas

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Rui Rio, presidente social-democrata, apresentou “uma política para a infância”, na qual define um novo apoio até aos 18 anos e creches gratuitas a partir dos seis meses. Entre as iniciativas, estão o pagamento de um subsídio de 428, 90 euros a todas as grávidas, numa verba única ao 7.º mês de gravidez, uma proposta que o PSD lança a debate para uma nova política de infância, num país com problemas graves de natalidade.

As propostas de apoio às famílias, revela o DN, vão muito mais longe, com um novo apoio transversal a todas as crianças, independentemente da condição socioeconómica da família, e que ultrapassa aos 10 mil euros até aos 18 anos. Os sociais-democratas falam em pagamentos faseados anualmente e de verbas diversificadas ao longo desse período de tempo que medeia entre o nascimento e a maioridade.

Assim sendo, durante a gravidez as famílias recebem 428,9 euros. Nos seis anos seguintes é-lhes entregue um valor de 857,8 euros pagos anualmente até a criança completar seis anos. A partir dessa idade, reduz para um pagamento anual de um indexante (428,90) pago até aos 18 anos. Quando atingir a maioridade, a criança terá tido direito a 10 722,5 euros. Se a família tiver um segundo filho, as crianças passam a beneficiar de três indexantes anuais até aos seis anos (1286,7 euros), o que até à maioridade perfaz 13295,9 euros.

Rui Rio avançou esta segunda-feira, 4 de junho, com um pacote de medidas saído do primeiro documento produzido pelo Conselho Estratégico do PSD e que visa uma nova “política para a infância” (cujo documento na íntegra pode ser consultado aqui) . Um documento com mais de 100 páginas em que se traça o perfil das famílias portuguesas e das condições que têm para ter os seus filhos. E onde não se esquece a “hemorragia demográfica” que o país vive.

Leia a matéria na íntegra em dn.pt

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