Pussy Riot renovam críticas a Putin

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Fotografia de Brian Snyder/Reuters

A banda de ‘punk-rock’ russa Pussy Riot lançou nos Estados Unidos um espetáculo autobiográfico em que renova o desafio ao Presidente russo, Vladimir Putin, três anos após terem sido libertadas da prisão.

Maria Alyokhina, uma das cantoras que esteve presa, levou as Pussy Riot numa nova direção num espetáculo de uma hora chamado “Revolução” que mistura punk, música eletrónica, teatro, documentário e muitas referências críticas a Putin.

Caracterizada por Alyokhina como um “livro vivo”, a peça é baseada nas memórias que irá publicar ainda este ano.


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A jovem, juntamente com outro membro do grupo feminista, Nadezhda Tolokonnikova, foi acusada de vandalismo após ter entrado numa catedral perto do Kremlin e ter tocado, durante menos de um minuto, uma “oração punk” contra Putin.

Alyokhina, 28 anos, revive a sua detenção na colónia penal nos montes Urais, onde foi sujeita a castigos por acordar às 05:45, em vez de 05:20, e fez greves de fome para protestar contra as condições em que se encontrava.

O espetáculo termina com um aviso de que a liberdade não existe por si própria: “Lutem por ela todos os dias!”.

Como parte da sua contestação ao líder russo, Alyokhina tenciona apresentar o trabalho na Rússia em breve, sem pensar nas consequências.

A peça chega às salas norte-americanas quando Putin ganha destaque no debate político nos Estados Unidos, depois de os serviços secretos terem acusado a Rússia de ter interferido na eleição de Donald Trump como Presidente.

Outro elemento das Pussy Riot, Tolokonnikova, foi numa direção diferente, ao focar-se nos Estados Unidos, em vez da política russa.