Quando as primeiras damas são o primeiro drama

Grace Mugabe

São cinco exemplos de como a herança política dos seus maridos e a própria história dos seus países ficaram marcados pelo papel desempenhado pelas mulheres dos líderes. Grace Mugabe é o caso mais recente: sonhava ser presidente, mas a sua ambição desmedida contribuiu para o afastamento do poder do marido.

Grace Mugabe, a ambiciosa que sonhou demais

Nascida há 52 anos na África do Sul, Grace casou-se com Robert Mugabe em 1996. Duas décadas mais tarde foi um dos grandes motivos que levaram ao afastamento do marido, confirmado esta terça-feira, quando Mugabe, 93 anos, renunciou à presidência do Zimbabwe, após 37 anos no poder. O último episódio da influência de Grace foi o afastamento de Emmerson Mnangagwa da vice-presidência do país, uma jogada que acabou por correr mal a Grace, pois acabou com Mnangagwa a ser hoje empossado presidente. Antes disso, já tinha sido a responsável pela demissão de Joice Majuru, a anterior número dois de Mugabe e dada como sua potencial sucessora. Tudo porque a primeira dama sonhava ascender ao cargo mais alto do país. Para a história ficam também as suas idas às compras em cidades como Paris, o que lhe valeu ser chamada de “Grace Gucci” – diz-se que, até 2004, levantou mais de cinco milhões de libras do Banco Central do Zimbabwe. Mas também as cenas de violência em Singapura, Malásia e, em agosto, na África do Sul, onde foi acusada de agressão por uma modelo.

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DN

Imagem de destaque: Reuters