Quase um terço das mulheres já fez sexo por pressão do parceiro

Homens e mulheres têm expectativas diferentes em relação ao sexo e isso é só a parte simples do problema. Mas já lá vamos. Uma startup norte-americana de saúde sexual fez um estudo com cerca de 1200 estudantes universitários, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos, no sentido de perceber que expectativas têm o sexo feminino e o masculino relativamente a encontros a dois.

Mas os objetivos são mais amplos e passam por perceber como informar universitários sobre a questão da violação e prepará-los para identificar e lidar com casos de assédio e agressão sexuais. (Na galeria acima encontrará estas e outras conclusões do estudo e que devem ser analisadas.)

O inquérito levado a cabo pela companhia Confi traz níveis percentuais que devem fazer pensar. Quase um terço das mulheres inquiridas admitiu ter feito sexo depois de ter dito não queria e de terem demonstrado falta de interesse. Ainda assim, acabaram por se envolver sexualmente devido à persistência do homem.

Por um lado, o estudo indica que mais do um quarto dos homens crê que as mulheres apresentam queixa por agressão sexual apenas porque se arrependeram do episódio de sexo. Quase dois em cada dez homens inquiridos acreditam que o facto de estarem ambos embriagados é desculpa para não ser considerado agressão sexual.

E, se esta investigação daquela companhia criada na Harvard Business School acaba por trazer alguma luz em torno do que é diferente nas expectativas quando se convida homens e mulheres, como nos filmes, “para subir e beber um copo”, também mostra que o empoderamento sexual ainda não chegou às universidades americanas.

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