Se fazer testes covid-19 a nós próprios, adultos, é difícil, a uma criança é ainda mais complexo. Os mais novos resistem tendencialmente a esta necessidade e movimentam-se muito mais na hora de os submeter à prova, podendo originar mais dificuldades e eventualmente maior dor.
Por isso, aqui ficam alguns passos que podem ajudar pais e cuidadores a cumprirem este passo e em vésperas de arranque de mais uma semana escolar. Antes de dar início ao processo, lembre-se que é importante estar calma para transmitir essa mesma segurança à criança.
O teste acaba por ser um episódio com muita carga emocional para a criança, por isso, a especialista defende que deve acalmar o mais novo garantindo que “está tudo bem” mesmo testando positivo à covid-19, vinca a psicóloga Lise Bartoli em declarações à publicação francesa madame Figaro.
Faça com que a criança esteja envolvida no teste, ou seja, explique como vai proceder o exame e deixe o mais novo segurar no papel do cotonete ou na caixa do antigénio.
Evitar frases como “não vai doer” ou “o teste não incomoda” não devem ser ditas. Segundo a enfermeira citada pela mesma publicação, não deve haver lugar a promessas que podem vir a não ser cumpridas.
Tem de ser honesta com a criança e assegurar que “vai passar rápido”, demonstrando que a situação é incómoda, mas tem solução.
Assim que tem de colocar o cotonete no nariz, o teste pode tornar-se difícil e a criança reagir mal. Portanto, quando estiver nesta altura, utilize a imaginação do mais novo. Pode pedir para fechar os olhos e contar a sua história favorita.
Caso não consiga fazer o autoteste ou PCR não force. Aceite e tente passar a situação para outro progenitor ou algum profissional de saúde. A enfermeira afirmou que muitos pais, por falta de paciência, acabam por ser violentos no momento da testagem com os filhos. “É fundamental saber aceitar”, disse Charlotte.