Entre janeiro e junho, o número de queixas relativas a empresas de reservas de viagens dispararam para as 1253, um aumento de 113,4% (mais do dobro) face a igual período em 2023.
De acordo com o comunicado enviado pelo Portal da Queixa, “os principais motivos de reclamação apresentados pelos consumidores relacionam-se com a cobrança indevida, a gerar 54.4% (mais de metade) das queixas recebidas” com destaque para “valores não autorizados e não reconhecidos pelos consumidores”. Na segunda principal linha de reclamações estão as “dificuldades com o reembolso, que acolheu 14,6% das ocorrências e os problemas com o cancelamento de reserva, a absorver 8%”. Contas feitas, indica a mesma nota, “as burlas somam 14.5% dos casos denunciados”, pelo que a plataforma recomenda que os consumidores façam “a pesquisa do Índice de Satisfação das marcas e empresas para uma boa experiência”.
As agências de viagens também não ficam bem neste retrato de férias. No primeiro semestre, registaram “um aumento no número de reclamações de 7.1%”, indica o comunicado, que aponta os “problemas com o reembolso” como a maior parcela de queixa: mais de 1/4, ou seja 25,9%.” A reunir 11,5% das queixas está o tema cobrança indevida. Seguem-se os problemas de cancelamento da reservas a recolherem 10,8% das reclamações. Os alegados casos de burla estão na origem de 8,6% das denúncias contra as agências de viagens”, detalha a nota.
