Quem é a “mulher mais poderosa do mundo”?

Marillyn Hewson

Está aí a mais recente lista da Fortune que elenca as mulheres mais poderosas do mundo. E no topo do ranking, depois de trepar duas posições, está uma figura feita à medida para estes tempos em que a harmonia mundial parece presa por arames: Marillyn Hewson, a presidente e CEO da Lockheed Martin, a empresa especializada em aeronáutica e aeroespacial, defesa, segurança e tecnologia avançada, uma das maiores do mundo neste setor e uma das mais requisitadas pelo Pentágono, não estivesse o assunto “mísseis” na ordem do dia, entre outros tópicos bem estratégicos.

Quanto a Marillyn, tem 64 anos, é casada, vive em Potomac, Maryland, e a escalada nestas listas está longe de ser uma novidade – em 2017 a revista Forbes situava-a em 22º lugar no quadro de honra do poder, enquanto a Fortune a consagrava já no terceiro lugar

Natural de Junction City, Kansas, frequentou a Universidade de Alabama (Gestão e Administração de Empresas), e cimentou o curriculum na Columbia Business School e na Harvard Business school. Entrou na Lockheed Martin em 1983, onde desempenhou uma série de funções.

Os prémios mais recentes incluem uma distinção, em 2017, pela Harvard Business Review, que a classificou na 35ª posição dos “Melhores CEO’s do mundo”, e um Edison Achievement Award, já em 2018, pela sua liderança e contributo para o mundo da inovação.

Quanto o presidente Trump tweetou em dezembro que os preços do F-35 produzido pela empresa estavam “fora de controlo”, Hewson tratou de baixá-los. Recentemente doou 5 milhões de dólares para a Universidade do Alabama para ajudar a construção de um laboratório de cibersegurança.

No segundo lugar da tabela da Fortune referente a 2018 surgem Mary Barra, CEO da General Motors (que abandona o primeiro lugar), e em terceiro encontra-se Abigail Johnson, CEO da Fidelity Investments.