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Raquel Strada. “Quis escrever um policial porque é o meu género de literatura”

Wild Collection é o resultado da parceria Fine&Candy and BlueGinger by Raquel Strada
Wild Collection, com padrões tropicais e exóticos, disponível na montra digital que é agora o Instagram de Raquel Strada
Wild Collection, assinada por Raquel Strada, é produzida através de técnicas tradicionais, tal como todos os produtos da Fine&Candy
"Valorizar o que é nosso, para deixar a nossa marca no mundo", diz Raquel Strada sobre o projeto da Fine&Candy, uma marca 100% portuguesa
Raquel Strada: "Obrigada por terem acreditado neste projeto. Tenho tido a possibilidade de trabalhar com pessoas que não me dão limites"
"O que é nacional é bom! Aqui é tudo português", garante Raquel Strada sobre a Fine&Candy
Os produtos da Fine&Candy estão à venda na sua luja do Porto, mas têm vários revendedores espalhados pelo país
A apresentação da parceria entre Raquel Strada e a Fine&Candy aconteceu na The Feeting Room, em Lisboa
Na loja The Feeting Room em Lisboa encontra vários produtos da Fine&Candy
Raquel Strada esteve entre amigos no dia da apresentação da Wild Collection
Foram muitos os curiosos que marcaram presença na apresentação da coleção de Raquel Strada
Raquel Strada, fundadora do famoso blogue de lifestyle Blue Ginger associou-se à Fine&Candy e juntos lançaram uma colecção exclusiva de 3 notebooks
Raquel Strada não podia estar mais feliz com o resultado desta parceria com a Fine&Candy
Raquel Strada: "está tudo a convergir agora na minha vida. Ou seja, ando a trabalhar em muitos projetos há muito tempo e estão todos a ver a luz neste momento"
Raquel Strada lançou no inicio do mês o seu primeiro livro, "Enquanto Acreditar em Ti"
Aos 34 anos, Raquel Strada admite que o seu relógio biológico ainda não deu sinal. Um filho não é de todo uma prioridade na sua vida
Raquel Strada é casada com o empresário Joaquim Fernandes
Amigos como o Nuno Eiró não quiseram faltar à apresentação de Wild Collection
Raquel Strada: "Dou muito valor à minha vida familiar e privada"
Raquel Strada: "Vou de férias porque ando numa correria intensa de trabalho. Em setembro regresso ao trabalho e vou começar a bombar em novos projetos"

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O nome de Raquel Strada quase que poderia ser já uma marca. É que a apresentadora e atriz, de 34 anos, está cada vez mais longe da carreira televisiva. Sempre ligada à SIC, é certo, mas neste momento é das bloggers portuguesas mais influentes das redes sociais. Considerada um dos mais jovens ícones de moda, a anfitriã de Blue Ginger é a mulher dos sete ofícios. No espaço de um mês lançou o livro “Enquanto Acreditar em Ti”, tornou disponível uma aplicação no seu Instagram, que até à data conta com 273 mil seguidores, que funciona como montra digital. E não ficou por aqui. A estrela do canal de Carnaxide assinou recentemente uma parceria com a Fine&Candy, empresa 100% portuguesa, e juntas lançaram uma coleção exclusiva de três notebooks feitos à mão através de técnicas tradicionais. “Wild Collection”, com padrões tropicais e exóticos, é o resultado desta parceria que tem tudo para ser um sucesso.

Como é que aconteceu esta parceria?

Surgiu há já algum tempo. As primeiras conversas que tivemos sobre este assunto aconteceram em setembro do ano passado, desenvolvemos o projeto e ganhou forma no início deste ano. Quisemos uma coleção mais de verão e optámos por começar com blocos de notas. Eu sou uma pessoa colorida, de maneira que esta é uma coleção à minha imagem. Acho que se nota! Uma linha mais fria não fazia sentido para mim. Eu queria cor, porque é a minha energia. Adiámos o lançamento para esta altura do ano.

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E a Raquel não tem parado. A nível profissional não se pode queixar?

Pois, o problema é que está tudo a convergir agora na minha vida. Ou seja, ando a trabalhar em muitos projetos há muito tempo e estão todos a ver a luz do dia neste momento. Para terem uma ideia já estou a trabalhar em coisas para o ano que vem.

Cada vez está mais distante a imagem da Raquel Strada a apresentadora. Agora temos uma Raquel Strada empresária e empreendedora?

Sim, talvez. Das coisas que neste momento são mais visíveis é o meu livro. Um projeto que eu sempre quis fazer só que não existia a situação ideal. A partir do momento em que me deram tempo, e que fiquei confortável com aquilo que queria fazer, agarrei na caneta e escrevi a minha história, o meu policial. Alguém alinhou na ideia maluca e acharam que seria capaz de vender…

E está a vender?

Sim, está a correr bem. Tenho tido provas que, de facto, valeu a pena. Estou muito contente. As pessoas ficaram surpreendidas e isso deixa-me feliz.

A primeira pessoa a ler o livro foi da família?

A minha mãe foi acompanhando o processo de escrita. E a verdade é que havia coisas das quais ela não gostava. O meu marido trabalha muito, de maneira que não tinha tempo para isso. Eu ia contando-lhe o que estava a escrever e de como era a história. Depois de terminado foi o meu amigo e agente Sérgio Mota Soares que o leu de uma ponta a outra, mas outras pessoas acompanharam o projeto. O Rui [Maria Pêgo], a Inês Castel-Branco, o Tomás Caetano e a Marta Gil. Eu sabia que podia contar com elas. São pessoas da minha confiança que acompanharam o desenvolvimento do meu livro.

Ficaram surpreendidos?

Acho que não! Conhecem-me tão bem que até acham sempre que eu posso fazer melhor. É engraçado, não é? Isso motiva-me de tal maneira que já estou a pensar escrever o segundo. Com calma, lá chegarei.

Depois do livro uma aplicação, onde as fãs de Raquel Strada podem copiar-lhe o look

É uma montra digital da Suffix , pensada no início do ano, em que as pessoas podem comprar tudo através do meu Instagram, porque vai diretamente para as lojas online. É muito prático. O digital é o futuro e, portanto, conseguir lançar a aplicação e dois dias depois a minha coleção da Fine&Candy é porque, de facto, fazia algum sentido. Quem quiser pode comprar os cadernos da Blue Ginger através da aplicação. E se são concebidos à minha imagens os meus seguidores podem tornar-se potenciais clientes.

A Raquel é das aquelas mulheres que está constantemente a pensar no que vai fazer a seguir?

Sou uma “idiota”, tenho a cabeça a mil, cheia de ideias. Sei que não pareço, porque sou muito discreta e calada. Aquilo que as pessoas que não me conhecem sabem de mim, não é o que os meus amigos e familiares conhecem.

É ambiciosa ao ponto de querer sempre mais?

Dou muito valor à minha vida familiar e privada. E agora chegou a hora de desligar o botão. Vou de férias porque ando numa correria intensa de trabalho. Vou só cumprir os compromissos que tenho a nível profissional e nada mais. Tenho de parar. Quero aproveitar uns dias com o meu marido e com resto da família. Em setembro regresso ao trabalho e vou começar a bombar em novos projetos.

Já tem destino de férias?

Portugal. Faço férias cá dentro.

O que não pode faltar na mala?

Roupa fresca e leve, e maquilhagem. Eu adoro sentir-me bonita para o meu marido. Acho que sou mais chata com essas coisas nas férias do que no dia-a-dia, porque faço porque tem de ser. Na minha vida, longe do trabalho, faço por estar bonita para a pessoa mais importante na minha vida.

E com tanto namoro, há tempo para leituras? Já escolheu os livros para a viagem?

Já ando a tratar disso. Tenho um grupo de amigas com quem troco notas e livros. E frequento as livrarias para ver as novidades. O que gosto agarro e compro. Acontece muitas vezes nos aeroportos. Compro muitos livros. Neste momento é onde gasto mais dinheiro, mais do que em roupa ou outra coisa qualquer. Os livros são a minha melhor companhia para as tantas viagens que faço regularmente. Isto para além de serem fonte de inspiração para mim. Quis escrever um policial porque é o meu género de literatura favorita.

Tem livros inesquecíveis?

Digamos que adoro a escrita masculina. E a minha escrita não se aproxima nem um pouco. Gosto de ler um homem a escrever e tenho noção que escrevo de forma muito feminina. É engraçado perceber que gostas de uma coisa mas que na realidade fazes outra.