Como por fim a uma relação com o mínimo dano possível

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Dar por terminado um relacionamento é sempre um processo longo e duro. Tomar consciência de que o que se vive não é satisfatório não é fácil e o complexo, afinal a normalização pode instalar-se e adiar todas as promessas e todos os objetivos.

Mas como tomar uma decisão desta natureza e dimensão com o mínimo dano possível para as duas partes envolvidas? A psicóloga Sílvia Vidal explica como o fazer, evitando eternizar o que já não deixa ninguém feliz e, de forma cabal e consciente, já não vai ter futuro. Não será, avisa-se desde já, um processo simples, mas o pior mesmo é fazê-lo prolongar no tempo, arriscando danos irreversíveis.

Ao site espanhol trendencias, a fundadora do centro Querida neurona, explica como fazer este distanciamento com o mínimo dano e com passos simples.

As razões da decisão

Uma caneta, um papel, um bloco de notas digital. O importante é colocar por escrito os motivos pelos quai chegou a hora de por termo à relação. Por na letra dá tempo para pensar, para reescrever, para analisar e para explorar putativos cenários e eventuais reações. É importante antever o caminho que se fará depois da rutura e analisar a margem de arrependimento que daí poderá advir.

Mensagem inequívoca

Estar a vacilar na decisão só vai magoar toda a gente, incluivamente à própria pessoa que toma a decisão. Ser concisa e clara vai, por muito que custe, trazer alguma capacidade de antevisão face a eventuais reações.

Afastamento

Não há volta a dar, ninguém se despede continuando por perto e como antes. “É o que mais custa”, afirma Vidal, “mas é o que é mais eficaz”, insiste.

Normalização dos sentimentos

Tristeza, medo, angústia da separação e do futuro. Não vale a pensa escapar a estas sensações quando se põe fim a um relacionamento. Nada como aceitar, como aprender a viver com eles até que tudo fique mais claro.