Regras definidas pelos pais para atrasar chegada dos filhos às redes sociais

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[Fotografia: Unsplash/Tim Mossholder]

As redes sociais “entranharam-se” na sociedade até aos mais novos. Os pais estão tão cansados que querem os filhos mais novos fora das plataformas.

Um estudo da OnePoll, em que inquiriu dois mil pais, com filhos entre os cinco e 18 anos, demonstrou que seis em cada dez pais, nos Estados Unidos da América, querem que os filhos menores de 13 anos abandonem as redes sociais como o Instagram, Facebook ou Whatsapp.

Do total da amostra, 61% afirmou que os filhos são muito novos para estar a utilizar este tipo de plataformas, 47% adiantou que deixou de lhes dar acesso e 31% não deixaram criar conta.

A maioria (88%) dos progenitores tem uma hora marcada para os filhos deixarem de interagir nas redes sociais. 60% defende que têm de estar ligados.

Por norma, os filhos dos inquiridos estão em média 2,3 horas por semana nas redes sociais. Contudo, Devorah Heitner, autora do livro Screenwise, afirmou que os pais não podem apenas controlar os filhos, têm de educá-los quanto às redes. “É importante educar os filhos para saber que eles tomam as melhores decisões possíveis quando não estão connosco”, disse, através de uma nota divulgada à imprensa.

Apesar de existirem progenitores preocupados, existe quem já está a controlar o tempo que os filhos estão “agarrados” ao ecrã. Cerca de 89% garante monitorizar a atividade dos mais novos.

87% alertou os filhos para que não partilhassem informações pessoais e 72% asseguram que os mais novos mantêm os perfis privados. Sobre aceitar pedidos de amizade? 63% avisou os filhos para terem cuidado.