Reino Unido: ‘Megxit’ domina em dia de aprovação do Brexit 

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[Fotografia: Instagram]

O Reino Unido está ao rubro sem saber bem para onde olhar. Segundo os tablóides britânicos, Meghan Markle já terá partido para o Canadá esta quinta-feira, 9 de janeiro, para se juntar ao filho de oito meses, Archie, que terá ficado com a avó materna, Doria Ragland.

O príncipe Harry deverá ficar em terras de Sua Majestade a cumprir funções que já estavam definidas, entre elas as cerimónias para o Campeonato Mundial de Râguebi 2021, agendadas para a semana.

Razões que explicam “passo atrás” de Meghan e Harry

Mas não só, caber-lhe -á a ele lidar diretamente com esta crise até porque a avó, rainha Isabel II, terá sido apanhada de surpresa e não terá gostado nada deste “passo atrás” por parte dos duques de Sussex ao afastarem-se das obrigações da família real, mantendo os títulos e segurando a sua independência financeira.

A monarca “magoada e desiludida“, segundo a imprensa, já pediu medidas rápidas para encontrar soluções e lidar com a situação, convocou reunião de emergência e já tem, referem fontes, advogados a lidar com o caso.

E no dia [9 de janeiro] em que as equipas de Isabel II, do príncipe Carlos e do Príncipe William (cuja mulher, Kate Middleton, celebrou 38 anos) juntavam esforços, entre encontros e telefonemas, para lidar com a crise real – que se espera que seja resolvida “em dias e não semanas”, segundo fontes próximas da realeza -, a Câmara dos Representantes votava o texto final do Brexit (processo de saída do Reino Unido da União Europeia).

O Megxit – como já é conhecido o adeus dos Duques de Sussex em alusão ao longo Brexit – surgiu na véspera de este ter sido aprovado de forma definitiva na câmara baixa, três anos e meio volvidos sobre o referendo.

Com 330 votos contra 231, o acordo do Brexit sobe agora para a Câmara dos Lordes para ser aprovado e validado. Se houver alterações, o acordo volta a descer. Mas o primeiro-ministro, Boris Johnson, já pôs pressão na decisão, alegando que o processo deve ficar concluído na data definida pela União Europeia, a 31 de janeiro.

Duques perdem lugar no Tussauds e definem regras para os media

Para já, o país e o mundo parecem estar a braços com a bomba que chega da família real, a que se junta ao escândalo sexual que envolve o príncipe André e o malogrado empresário Jeffrey Epstein.

Com esta crise real, ninguém perdeu tempo. O célebre museu de cera Madame Tussauds, em Londres, acabou de separar os duques de Sussex do resto da família real britânica. Agora, segundo garante o diretor-geral deste espaço museológico, Steve Davis, será possível vê-los, mas em separado. “Como duas das mais populares e estimadas personalidades eles vão, claro, continuar a ser um foco importante do Madame Tussauds enquanto aguardamos pelos próximos capítulos que os vão envolver”, refere o responsável.

Já o duques, ainda a negociar o modelo de permanência na família, lançaram já um novo site oficial, que pode consultar aqui, onde definem as regras de acesso dos media à sua agenda. “A partir da primavera de 2020, serão adotadas novas medidas para assegurar o acesso ao seu trabalho”, lê-se.

Serão acreditados “media focados em notícias objetivas” e os duques não integrarão mais “o sistema da Rota Real”, um modelo de acesso criado há 40 anos para os órgãos de comunicação social, concedendo-lhes acessos exclusivos a eventos em que participavam membros da família real. Assim sendo, todos os momentos de bastidores chegarão apenas e só por via das redes sociais geridas pelos próprios.