Na agenda estão definidos encontros políticos, iniciativas económicas e culturais quer em Lisboa, quer no Porto. Estes são os principais eixos da visita dos reis dos belgas, Philippe e Mathilde a Portugal, numa visita oficial de três dias e na qual não vêm sozinhos.
Mas nem tudo são acordos. Os monarcas, cuja mãe da rainha era portuguesa, fizeram um périplo cultural pela capital portuguesa no primeiro dia, segunda-feira, 22 de outubro, cujas imagens pode ver na galeria acima.
Recebidos pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, os monarcas ouviram fado na receção oficial dada na Câmara Municipal de Lisboa, fizeram um passeio pela baixa pombalina, deixaram-se fotografar num dos jardins da cidade e conheceram a cidade com as indicações do ‘professor Marcelo’ e uma viagem num dos míticos elétricos amarelos.
Uma comitiva de quase 200 pessoas
Segundo a embaixada da Bélgica em Portugal, a comitiva dos monarcas belgas integra o vice-primeiro ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros e Europeus, Didier Reynders, e os ministros-presidentes dos governos da Flandres, região de Bruxelas-Capital, Valónia e Federação da Valónia-Bruxelas.
Completam a comitiva de membros dos governos, o ministro-presidente da Comunidade Germanófona da Bélgica, Oliver Paasch, e o secretário de Estado do Comércio Exterior, Pieter De Crem. Participa também na visita, uma delegação de mais de 170 personalidades, na maioria líderes de empresas (CEO) e representantes de organizações empresariais, académicas e culturais.
“A visita de Estado a Portugal tem por objetivo sublinhar os fortes e profundos laços de amizade existentes entre os dois países e a dinâmica que continua a sustentar esta relação bilateral. A visita permitirá contactos políticos ao mais alto nível, bem como a troca de conhecimentos, o intercâmbio cultural e a promoção de laços económicos entre Portugal e a Bélgica”, adiantou, em nota, a embaixada da Bélgica.
O programa da deslocação prossegue hoje e amanhã, terça e quarta, 23 e 24 de outubro, com deslocações à Câmara Municipal de Lisboa, Fundação Champalimaud, Fundação Calouste Gulbenkian e Oceanário.
CB com Lusa
Imagem de destaque: José Sena Goulão/EPA
