Leu o livro, mas nunca assistiu ao filme originalmente estreado há 50 anos. Por isso, a realizadora franco-libanesa Audrey Diwan explica que o novo clássico erótico de origem francesa Emmanuelle (da autoria de Emmanuelle Arsan) traz uma nova visão do erotismo, do sexo e do prazer, tudo numa era após as denúncias mundiais feitas por mulheres vítimas de agressões e abusos sexuais, sobretudo ao abrigo do #MeToo.
A nova versão da história, com a atriz Naomi Watts, chega 57 anos após o lançamento original do romance (1967) e 50 após a estreia do filme (em 1974) com o mesmo nome, então realizado por Just Jaeckin e protagonizado por Sylvia Kristel.
Na versão que se estreia mundialmente esta noite, e cujo trailer pode ver abaixo, a atriz francesa Noémie Merlant foi a escolhida para o papel principal.
A película, tal como na versão inicial, vai contar com momentos eróticos, entre eles na casa de banho de um avião e num hotel de cinco estrelas, e revelar o percurso de uma mulher que, no início, “segue os padrões da sociedade e não sente prazer ou satisfação”, mas que vai ganhando consciência de si, do seu corpo e dos seus desejos íntimos.