Reunião “positiva” e novo quadro comunitário ‘podem devolver’ passerelles ao Portugal Fashion em 2023

Katty Xiomara - Runway - 50th Portugal Fashion
[Fotografia: EPA/JOSE COELHO]

Da reunião “positiva” saem “boas perspetivas para o que vem aí dos novos fundos comunitários e boas perspetivas para a realização do evento”, referiu o presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

Em declarações ao Jornal de Notícias, que avançou neste fim de semana a ameaça que pairava sobre o Portugal Fashion, Alexandre Meireles explica que o ministério de António Costa Silva deu garantias de que o novo quadro comunitário, parecido ao que vigorava antes, o Portugal 2020, iria abrir “no fim do ano”, possibilitando candidaturas. “Nunca há garantias de aprovação, porque o projeto tem de seguir os trâmites legais e regras”, mas a reunião foi “positiva”, referiu ao JN.

Recorde-se que o Portugal Fashion, que esta decorrer até ao próximo sábado, dispunha tradicionalmente uma verba de 900 mil euros, com valores a rondar os 85% em fundos comunitários, a que se somava o investimento feito por entidades e privados. Até ao momento, não foram especificados detalhes sobre o montante de candidatura ao novo quadro comunitário. Leia a notícia na íntegra aqui.

Sobre a edição em curso, a diretora do certame, Mónica Neto, explicou que o Portugal Fashion tem em média um orçamento de cerca de 900 mil euros, mas esta 51.ª edição, que está a decorrer até sábado. “Neste momento estamos a trabalhar com metade desse valor [900 mil euros], porque o fundo comunitário tinha essa equivalência a metade do orçamento total”, declarou em entrevista à Lusa, destacando que sem o apoio de parceiros como a Câmara Municipal do Porto e fornecedores “não teria sido possível, num tão curto espaço de tempo, continuar a produção planeada para esta edição”.