Apesar de o verão ser associado a um tempo de alegria e leveza, a verdade é que esta estação pode esconder uma dura realidade.
Um novo estudo, publicado no jornal “Epidemiology”, revela que o risco de aborto é maior durante esta estação.
Os responsáveis pela pesquisa concluíram que até 30% das gestações terminam em aborto, mas os fatores de risco ainda não foram identificados.
De forma a estudar este caso, os cientistas reuniram um grupo de 12197 pessoas, entre 2013 e 2020, das quais cerca de 6104 engravidaram no espaço de 12 meses após a inscrição da pesquisa. Dessas mulheres cerca de 20% sofreu um aborto espontâneo, algo que ocorreu com mais frequência no final de agosto.
Os responsáveis pela pesquisa referiram ainda esse padrão se verificou quase exclusivamente em casos de aborto precoce, ou seja, no espaço de oito semanas desde a última menstruação, e que o número era maior em mulheres que habitam no Sul e Centro-Oeste dos Estados Unidos.
Como causa os cientistas acusam o ambiente de altas temperaturas e/ou estilos de vida específicos no verão.