Saiba como se proteger das alergias da primavera

A primavera chegou esta segunda-feira, 20 de março, e, apesar de as temperaturas estarem um pouco mais baixas que as registadas nos últimos dias, as características desta estação do ano já se fazem sentir. Nem todas são agradáveis já que, para muitas pessoas, primavera é sinónimo de alergias e esta semana é prova disso mesmo.

De acordo com o primeiro Boletim Polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), os níveis pólenes vão estar muito elevados ao longo desta semana, em todas as regiões de Portugal continental, provocando manifestações alérgicas ou crises respiratórias.

Até sexta-feira, os níveis de pólenes libertados por árvores como o pinheiro, o plátano, o cipreste e os carvalhos e das ervas urtiga e parietária, serão responsáveis por desencadear, nas pessoas propensas a alergias, sintomas que vão desde irritações cutâneas, a sinais de conjuntivite e rinite, passando por dificuldades respiratórias.

Segundo explica João Cunha, pneumologista do Hospital de Braga, no site da instituição, “nas pessoas alérgicas aos pólenes, o contacto com o alérgeno desencadeia sintomas em poucos minutos ou algumas horas depois”.

Esses sintomas variam conforme os órgãos que são afetados. Nos olhos, por exemplo, as alergias aos pólenes podem manifestar-se em vermelhidão, lacrimejar, sensibilidade à luz ou prurido (comichão). Já no nariz são os sintomas comuns a rinites alérgicas que mais se fazem sentir, ou seja, crises de espirros, inflamação nasal e obstrução nasal.


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O especialista explica que, muitas vezes, estes sinais aparecem associados a “sintomas oculares e também a sintomas de asma brônquica – tosse seca e irritativa, opressão torácica, com sensação de falta de ar, por vezes com respiração ruidosa e piante (chieira)”.

A nível da pele, a alergia aos pólenes reflete-se frequentemente nas zonas de flexão do cotovelo ou joelhos com prurido e pode manifestar-se sob a forma de pele seca descamativa, com inflamação e, por vezes, com suor.

Para se proteger, há algumas medidas que pode tomar antes de recorrer à medicação medicamente prescrita. Evitar os locais onde existem as árvores que libertam os pólenes é uma delas, mas existem outras, recomendadas pela SPAIC, que pode ver na nossa fotogaleria, em cima.

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