A consultora de moda sustentável Alice Wilby revelou que a dependência de aterros sanitários provoca “desperdício de têxteis, toxinas nas terras e curso de água, causando emissões de metano”.
Para evitar que isto aconteça e agir de forma preventiva saiba quais os tecidos que são prejudicais para o ambiente. Porém, é necessário primeiro saber como escolher um produto para comprar.
O site Fashion For Good compilou uma lista de questões que deve procurar saber quando adquire um produto para perceber a sua sustentabilidade e da marca, ou empresa, em questão.
Tente informar-se sobre a qualidade do produto, se é feito de material que é reciclável ou se trata de uma peça que pode ser reutilizável. Procure entender o posicionamento da empresa a que está a comprar o produto, tentando entender se trata de uma economia que beneficia todos.
É importante também descobrir as pegadas ambientais de cada empresa ou marca, se utilizam água limpa em alguma circunstância e se têm condições de vida e de trabalho justas e dignas para os trabalhadores.
Posto isto, opte por não comprar tecidos em algodão. Apesar de ser de origem natural, é uma das produções mais exigentes para o ambiente porque consome muita água para ser produzido e utiliza altos níveis de pesticida, tal como conta Alice Wilby ao The Independent.
Segundo a plataforma Fashion For Good, a produção de algodão representa um sexto dos pesticidas utilizados a nível mundial.
Deixe de comprar produtos de material sintético. Poliéster, Náilon e acrílicos são, por norma, tecidos construídos a partir de petróleo e não são biodegradáveis.
Este produto comum na indústria da moda depende da exploração de combustível fóssil para existir.
Por fim, as peças de origem animal são para esquecer. Segundo Alice Wilby, materiais como o couro são responsáveis por altos níveis de emissão de metano.
