Sara Carbonero rompe silêncio após sair do hospital

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[Fotografia: Instagram]

“Estou muito bem”. Esta é umas das primeiras frases da jornalista espanhola Sara Carbonero, 38 anos, após ter recebido alta hospitalar e na sequência de um internamento e operação de urgência.

O vídeo, publicado no Instagram esta terça-feira, 29 de novembro, mas referente a segunda, 28, rompe com um fim de semana de silêncio e no qual a repórter terá estado a recuperar ao lado da família, do companheiro, o músico Nacho Taboada, e dos amigos.

Este vídeo é de quando a felicidade não cabia no meu peito pelo simples facto de sentir o ar no rosto novamente e de poder respirar e aproveitar mais um pôr do sol”, escreveu na mensagem que acompanha as imagens.

 

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Recorde-se que Sara Carbonero começou, há cerca de três anos, a lutar contra um cancro nos ovários. Uma vez debelada a primeira batalha, a jornalista tem sido sujeita a exames de rotina para garantir que está bem. Segundo a imprensa espanhola, terão sido os resultados mais recentes a indicar a necessidade de urgência e de nova cirurgia, que terá ocorrido a 21 de novembro.

Agora, neste texto emotivo, Sara Carbonero fala de “agradecimento” extensível “tanto aos médicos da Clínica Universidad de Navarra, mais uma vez, por cuidarem de mim nestes dias, como também ao meu povo, os de sempre, aquele pequeno grupo de pessoas que não solta a minha mão nem por um segundo, o que me fez perceber o quanto o ser humano é forte quando está rodeado de amor”.

Nesta nota em que pede “respeito”, “delicadeza” e “tranquilidade”, Sara Carbonero partilha um novo olhar sobre a vida. “Fico com uma frase de um dos meus médicos e que será o meu mantra a partir de hoje: ‘Cada dia tem seu desejo‘. Que todos consigamos encontrá-lo nas pequenas coisas”, escreveu.

Sem descrever ao detalhe a emergência que a fez voltar ao hospital nesta condições, a jornalista levanta o véu sobre como viveu estes dias. “Numa família incondicional, numa mão que te segura bem forte enquanto toca os acordes da guitarra da tua música preferida para te fazer adormecer, uma voz que te lê o jornal todas as manhãs, braços firmes que te amparam para te levantares e para dares voltas um círculo pelos corredores do hospital. Algumas crianças que te esperam em casa de braços abertos. Alguns amigos que apanham o primeiro avião para trazer algumas flores e um punhado de risadas”, descreve.

Diz-se em “paz e grata com a vida” mesmo apesar dos “buracos que recolocam e lembram do que ela realmente tem de importante”. Uma nota emotiva que acaba em conselhos: “Confie, ame e lembre-se de que o afeto é o que há de verdadeiramente revolucionário, que sejamos sempre gentis com os outros porque nunca sabemos a batalha que cada um está a travar”.