Estar em confinamento em casa e com pouco mais do que uma varanda ou um pequeno quintal para apanhar sol, é possível que por estes dias volte a ter menos oportunidades de apanhar os raios e, com eles, a vitamina D. “A fonte principal desta vitamina é o sol. Ora estando mais privados desta fonte direta, não seria má ideia suplementá-la diariamente”, alerta Natália Cavaleiro Costa. A nutricionista explica ao Delas.pt o que deve mesmo ser evitado nestes dias de maior recolhimento e o que deve ser escolhido tendo em conta o reforço do sistema imunitário.
Para lá da vitamina D, a especialista lembra outras, hidrossolúveis, que devem repostas todos os dias. “Um caso é a vitamina C, que tanto se fala nestes últimos dias”, refere. Elas, como explica a especialista, “entram e saem”, não havendo grande depósito no nosso organismo”, pelo que a sua “entrada deve ser diária”. “Não é ela que vai travar este vírus com nome de cerveja, mas sim toda a visão holística, e claro está a nossa própria responsabilidade individual seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde”, explica Natália Cavaleiro Costa.
Assim, nestes dias dias de reclusão – assegurando que trabalha a favor da sua saúde -, é importante vincar que, num “indivíduo saudável, o sistema imunitário depende de vários fatores: a alimentação, sistema nervoso, sono e exercício físico, são quatro pilares que no fundo estão interligados, isto é dependem uns dos outros.”, enumera a nutricionista.
Porque temos sempre mais vontade de comer quando estamos em casa?
Para lá da alimentação variada, a especialista vinca que “não é de todo recomendável adotar novos regimes alimentares sem aconselhamento profissional”. Entre as prioridades, é importante haver no prato “proteína quer seja animal ou vegetal, uma boa dose de vitaminas antioxidantes presentes nas frutas e legumes frescos, e claro está os sais minerais que estão desde os produtos lácteos às oleaginosas”, conclui.
