Um grupo de investigadores da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, concluiu que falhas na aplicação protetores solares no rosto, particularmente na zona em torno dos olhos, podem estar a colocar as pessoas em maior risco de cancro de pele. Isto porque a pele na zona das pálpebras é mais fina e, por sua vez, também mais vulnerável.
Para este estudo, a equipa de cientistas contou com a participação de 84 pessoas (62 mulheres e 22 homens). Todas elas puseram protetor solar e, depois disso, foram fotografadas com uma câmara sensível aos raios UV, que mostrava se tinham ou não protegido bem os rostos (como pode ver na imagem abaixo). No final do processo, os investigadores descobriram que 21% dos participantes protegiam pouco as pálpebras e a área ao redor dos olhos.
“Estas são as áreas mais vulneráveis ao cancro de pele, mas as pessoas não tinham noção de que não as tinham coberto bem. A pele da pálpebra é muito fina e isso coloca-a em elevado risco de danos provocados pelos raios UV”, explicou Austin McCormick, um dos oftalmologistas e autores do estudo, à BBC (percorra a galeria de imagens no topo do texto para ver sugestões de protetores solares para o rosto).
Usar óculos de sol com filtros UV pode ajudar a proteger estas áreas. No entanto é também importante ter em conta que os protetores solares, mesmo com fator 50, não protegem totalmente a pele durante longos períodos de exposição ao sol no verão.
O especialista afirmou também que os cancros na pálpebra representam 10% de todos os casos de carcinoma da pilha básica – um dos tipos mais comuns de cancro de pele – no Reino Unido.
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