Segregação nas engenharias e tecnologias tem impacto nas remunerações

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A reduzida participação de mulheres nas áreas das engenharias e das novas tecnologias é um défice grave que é preciso combater, defendeu esta quinta-feira, 16 de maio, a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, que sublinhou como essa segregação tem impacto ao nível das remunerações.

Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade [Fotografia: Global Imagens]
Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade [Fotografia: Global Imagens]
O pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, é palco da segunda parte do encerramento da segunda edição da iniciativa Engenheiras por um Dia, em que várias universidades, laboratórios e empresas vão dinamizar workshops para os alunos do terceiro ciclo e do secundário e mostrar que esta também é uma área para mulheres.

Sara Cardoso é aluna do terceiro ano da licenciatura em engenharia de Telecomunicações e Informática do Instituto Superior Técnico de Lisboa e está a dinamizar um dos workshops, juntamente com outro colega, no caso com experimentação em soldadura.

Acredita que não há áreas especificas para homens e mulheres e diz que na faculdade onde estuda isso é cada vez menos frequente, “porque o que interessa é o que elas gostam e não os estereótipos”, ressalvando que são profissões com futuro. “Eu ainda não acabei o curso e já tenho entrevistas de empregos”, sublinhou.

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