Seis em cada dez hispânicas sentem-se discriminadas nos EUA

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[Fotografia: Elevate/Pexels]

Cerca de 59% das mulheres latinas com 50 ou mais anos sentem “muitas vezes discriminação” nos Estados Unidos da América, principalmente por causa da etnia ou raça, um tratamento desigual que pode originar problemas mentais.

A investigação da Associação de Reformados (AARP, em inglês) destaca que, em média, 59% das mulheres hispânicas com 50 ou mais anos sofrem entre quatro e cinco tipos de discriminação, principalmente com base em raça ou etnia (63%), seguida de sotaque (44%), peso (42%) e idade (40%).

Segundo esta organização, não é surpreendente a conclusão que as mulheres latinas que sofrem discriminação com base na etnia ou qualquer outra condição, como o tom de pele, peso, idade ou até o sotaque, “classifiquem o seu estado de saúde mental atual mais baixo do que aquelas que não sofrem discriminação”.

O trabalho também aponta a “pressão” que as latinas sentem para parecer ou agir de uma determinada maneira em contexto de trabalho.

Assim, entre as latinas com mais de 50 anos, 71% das que sofrem “discriminação regular” sentem-se pressionadas a “parecer, agir ou se comportar de determinada maneira no trabalho”.

Para este grupo, os tipos mais comuns de pressão para se comportar de uma determinada maneira no trabalho incluem o uso de roupas profissionais (38%), cabelos presos ou penteados de uma determinada maneira (37%), roupas apropriadas para a idade (34%) e determinados comportamentos no cargo (33%).

“Todos os dias, a saúde mental de inúmeras latinas é afetada por atos de discriminação, independentemente de idade, etnia ou qualquer outro fator”, sublinha Yvette Peña, vice-presidente para estratégia de audiências do gabinete de diversidade, equidade e inclusão da AARP.

Yvette Peña criticou o facto de tantas mulheres latinas terem que “adaptar o seu comportamento para reduzir a incidência de discriminação contra elas”.

A investigação também realça que “as mulheres mais jovens são mais propensas do que as mulheres mais velhas a sofrer discriminação” e sofrem “mais tipos de discriminação”.

No entanto, o preconceito de idade afeta mulheres de todas as idades e origens étnicas. Assim, cerca de uma em cada três mulheres (30%) sofre de discriminação por idade “pelo menos às vezes”, e mulheres com 50 anos ou mais sofrem discriminação por idade na mesma proporção que mulheres de 18 a 49 anos.

As estratégias mais utilizadas pelas mulheres latinas com mais de 50 anos, para evitar serem discriminadas, passam por “observar atentamente o que está acontecendo ao seu redor” (60%), prestar “atenção ao que dizem e como dizem” (58%) e “considerar quão seguras ou confortáveis elas se sentem” (52%).

O estudo destaca ainda que “a discriminação baseada em etnia, raça ou tom de pele parece ter um maior impacto na saúde mental” das latinas.

Cerca de 59% das mulheres latinas com 50 ou mais anos sentem “muitas vezes discriminação” nos Estados Unidos, principalmente por causa da etnia ou raça, um tratamento desigual que pode originar problemas mentais, destaca um estudo divulgado na quinta-feira.

A investigação da Associação de Reformados (AARP, em inglês) destaca que, em média, 59% das mulheres hispânicas com 50 ou mais anos sofrem entre quatro e cinco tipos de discriminação, principalmente com base em raça ou etnia (63%), seguida de sotaque (44%), peso (42%) e idade (40%).

Segundo esta organização, não é surpreendente a conclusão que as mulheres latinas que sofrem discriminação com base na etnia ou qualquer outra condição, como o tom de pele, peso, idade ou até o sotaque, “classifiquem o seu estado de saúde mental atual mais baixo do que aquelas que não sofrem discriminação”.

O trabalho também aponta a “pressão” que as latinas sentem para parecer ou agir de uma determinada maneira em contexto de trabalho.

Assim, entre as latinas com mais de 50 anos, 71% das que sofrem “discriminação regular” sentem-se pressionadas a “parecer, agir ou se comportar de determinada maneira no trabalho”.

Para este grupo, os tipos mais comuns de pressão para se comportar de uma determinada maneira no trabalho incluem o uso de roupas profissionais (38%), cabelos presos ou penteados de uma determinada maneira (37%), roupas apropriadas para a idade (34%) e determinados comportamentos no cargo (33%).

“Todos os dias, a saúde mental de inúmeras latinas é afetada por atos de discriminação, independentemente de idade, etnia ou qualquer outro fator”, sublinha Yvette Peña, vice-presidente para estratégia de audiências do gabinete de diversidade, equidade e inclusão da AARP.

Yvette Peña criticou o facto de tantas mulheres latinas terem que “adaptar o seu comportamento para reduzir a incidência de discriminação contra elas”.

A investigação também realça que “as mulheres mais jovens são mais propensas do que as mulheres mais velhas a sofrer discriminação” e sofrem “mais tipos de discriminação”.

No entanto, o preconceito de idade afeta mulheres de todas as idades e origens étnicas.

Assim, cerca de uma em cada três mulheres (30%) sofre de discriminação por idade “pelo menos às vezes”, e mulheres com 50 anos ou mais sofrem discriminação por idade na mesma proporção que mulheres de 18 a 49 anos.

As estratégias mais utilizadas pelas mulheres latinas com mais de 50 anos, para evitar serem discriminadas, passam por “observar atentamente o que está acontecendo ao seu redor” (60%), prestar “atenção ao que dizem e como dizem” (58%) e “considerar quão seguras ou confortáveis elas se sentem” (52%).

O estudo destaca ainda que “a discriminação baseada em etnia, raça ou tom de pele parece ter um maior impacto na saúde mental” das latinas.

LUSA