Sem este hábito corre o risco de ‘estragar’ a dieta e o plano de exercício

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[Fotrografia: Pexels/Tim Samuel]

Alimentação equilibrada, exercício físico, coragem e… descanso. Um estudo conclui que fazer dieta dormindo bem facilitará a adesão ao esforço e, consequentemente, a obtenção de melhores resultados finais neste propósito.

De acordo com um estudo levado a cabo pela American Heart Association – e que pode consultar abaixo na versão original -, os indivíduos que afirmaram ter um sono consistente e ininterrupto tiveram mais êxito em manter os planos de exercício físico e dieta durante os esforços de perda de peso.

Focar em cumprir um bom sono – sete a nove horas à noite e com um horário regular para acordar – pode ser um hábito importante que irá ajudar as pessoas a manterem as suas metas de atividade física e de mudanças no plano alimentar”, revela o principal autor do estudo e professor associado do Departamento de Saúde e Desenvolvimento Humano da Universidade de Pittsburgh. No comunicado, Christopher Kline lembrou que “um estudo anterior tinha concluído que uma melhor saúde do sono estava associada a uma perda significativamente maior de peso corporal e gordura entre os participantes de um programa comportamental de redução de peso com a duração de um ano”.

Agora, este novo estudo que acompanhou 125 adultos com sobrepeso ou obesidade, sobretudo mulheres com médias de idades de 50 anos, e acompanhou também hábitos de sono aos seis meses e aos 12 meses, correlacionando a informação com um diário de sono e leituras de sete dias de um dispositivo de pulso que registava o sono, a atividade de vigília e o repouso.

Olhando os resultados, 79% dos participantes integrou as sessões de grupo nos primeiros seis meses e 62 % o segundo semestre. Os primeiros atingiram 36% das suas metas diárias de ingestão de calorias e os segundos em 21%. “Colocámos a hipótese de o sono estar associado à modificação do estilo de vida. Porém, não esperávamos ver uma associação entre a saúde do sono e todas as medidas de alteração do estilo de vida”, afirmou Kline.

Ainda que o estudo não tenha agido sobre padrões de repouso, tendo-os apenas monitorizado, a verdade é que correlação saltou à vista. Os resultados foram apresentados nas Sessões Científicas de Epidemiologia, Prevenção, Estilo de Vida e Saúde Cardiometabólica da American Heart Association, em Boston, nos Estados Unidos da América.