Sete em cada dez pais sentem que falharam com os filhos nesta tarefa de férias

12184
[Fotografia: Freepik]

O alívio da correria das matrículas e inscrições em todo o lado, a juntar às propostas ocupacionais para as férias, o fim temporário dos saraus e das atividades extra-letivas e a promessa de uns dias de descanso leva muitos pais a olharem para os dias de descanso como licença para aliviar o controlo e a exigência sobre as crianças.

Mas há um comportamento que não pode mesmo tirar folga, sobretudo no período mais quente do ano e com maior exposição solar. Falamos, claro, da ingestão de água.

De acordo com um estudo telefónico levado a cabo junto de dois mil pais de crianças com idades entre os cinco e os 12 anos, sete em cada dez inquiridos reconheceram que não vigiaram devidamente a ingestão de água por parte dos filhos em tempo de férias, e denota arrependimento. Neste questionário norte-americano, que teve lugar entre 14 e 25 de junho deste ano, mais de um terço (36%) dos progenitores considera mesmo ser difícil manter os mais pequenos hidratados durante os meses de verão e quase metade, 43%, declarou viver angustiado com esta importante necessidade.

Este hábito, que beneficia e muito do exemplo que se vê dentro de portas, não é comum, inclusivamente, entre os adultos. Quase 1/4 dos inquiridos (24%) não se lembra deter uma garrafa de água à mão quando era criança e quase metade (42%) diz mesmo lutar contra o esquecimento para beber água durante o verão.

As campanhas pela hidratação e pela ingestão de água parecem estar a promover mudanças de comportamentos uma vez que o mesmo inquérito indica que quase metade dos pais (49%) afirma que este tipo de comunicação os levou a incrementar a ingestão de água e a trazerem consigo e com os seus filhos garrafas de água reutilizáveis.