Sexo: quanto é que é o suficiente numa relação?

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[Fotografia: John Rocha/Pexels]

Sabemos que o sexo é uma parte fundamental da relação em casal. Seja pelos seus variados benefícios para a saúde, como também pelo facto de nos deixar pessoas mais produtivas e alegres no trabalho. Mas será que existe uma quantidade suficiente para ele existir?

Ainda que o sexo ainda seja um grande tabu, a verdade é que a grande maioria da população já vá falando mais abertamente sobre o tema. Mas, afinal, quando estamos numa relação qual será a quantidade de sexo suficiente para garantir que o casal este bem e feliz?

A primeira grande resposta é que tudo depende de cada pessoa: do seu feitio, necessidades, gostos e estilos de vida. E ainda que existam alguns estudos que apontem para “números médios”, tal como afirma a revista Glamour, a verdade é que existe algo muito mais importante do que a quantidade de sexo.

Falamos da intensidade, conexão emocional, intimidade e cumplicidade, bem como a diversão sentida aquando o ato sexual. Mais do que quantas vezes se faz sexo, parece cada vez mais importar a forma como o faz e como se sente.

O Instituto Kinsey para Sexo, Reprodução e Género descobriu que pessoas entre os 18 e 29 anos fazem sexo aproximadamente 112 vezes por ano (o que equivale a duas vezes por semana); enquanto que as pessoas entre os 30 a 39 anos, admitiram ter 86 sessões por ano. E a frequência tende a diminuir em adultos mais velhos, com cerca de 28% das pessoas com mais de 45 anos a dizer que ainda fazem sexo uma vez por semana.

Apesar de as estatísticas serem claras e sabermos que a idade vai reduzindo a quantidade do sexo, sabemos que o sexo também não deve ser quantificado, nem muito menos deve ser visto como uma obrigação ou objetivo. Pelo contrário, deve ser, sim, desfrutado e vivido!

Assim sendo, recorde-se que a quantidade não tem de ser importante, mas sim a intensidade da relação. Além do mais, encontro sexual não tem de pressupor apenas penetração e órgãos genitais, sendo que existem vários pontos erógenos que podem ser estimulados. Concentre-se antes em comunicar com a sua parceira ou parceiro, de forma a descobrir o que resulta para vós.