Dez personalidades femininas premiadas pela Sociedade Portuguesa de Autores

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A cantora Cristina Branco, a escritora Maria Teresa Horta, as atrizes Joana Brandão e Joana Bárcia e a artista plástica Lourdes de Castro foram algumas das personalidades femininas premiadas esta quarta-feira, 15 de março, pela Sociedade Portuguesa de Autores.

A gala, que se realizou no CCB, em Lisboa, contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes e, como é habitual, distinguiu o que de melhor foi feito nas áreas da cultura, artes e televisão ao longo do último ano.

Cristina Branco ganhou na categoria de Melhor Disco, com o álbum ‘Menina’, enquanto Maria Teresa Horta venceu o prémio de Melhor Livro de Poesia, com ‘Anunciações’. Já Joana Brandão e Joana Bárcia foram distinguidas, respetivamente, como melhores atrizes de teatro (pela peça ‘Constelações’) e de cinema (pelo filme ‘Cinzento e Negro’). Nas Artes Visuais, Lourdes de Castro recebeu o prémio de Melhor Exposição de Artes Plásticas, por “Os meus Álbuns de Família um a um”.


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Na televisão, a categoria de informação as nomeações foram dominadas pelas mulheres, cabendo o prémio de Melhor Programa de Informação a Sofia Pinto Coelho, da SIC, por “Renegados”, uma reportagem sobre pessoas nascidas em Portugal, a quem foi negada ou retirada a cidadania, por causa da lei da nacionalidade de 1981.

O prémio de Melhor Programa de Ficção foi para “Terapia”, da RTP1, co-realizado por Patrícia Sequeira – realizadora do filme ‘Jogo de Damas’, pelo qual Ana Padrão estava nomeada na categoria de Melhor Atriz – e o de Melhor Programa de Entretenimento para “Literatura aqui”, criado por Teresa Paixão, para a RTP2.


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Na Dança, o prémio de Melhor Coreografia foi para “Jaguar”, de Marlene Monteiro Freitas (com Andreas Merk), uma coprodução que envolveu o festival Alkantara, os teatros Maria Matos, em Lisboa, e Rivoli, no Porto, O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, e instituições estrangeiras como Les Spectacles Vivants do Centre Pompidou, em Paris.

Noutras categorias, o filme “Cinzento e Negro”, de Luís Filipe Rocha, venceu, além do prémio para Melhor Atriz (atribuído a Joana Bárcia), nas categorias de Melhor Filme e Melhor Argumento.

O prémio de Melhor Ator, também na área do cinema, foi para Nuno Lopes, pelo desempenho em “Posto Avançado de Progresso”, de Hugo Vieira da Silva.

No teatro, na categoria de Melhor Trabalho Cenográfico, o prémio foi atribuído a “A tempestade”, de Fernando Alvarez, sobre o texto de Shakespeare. Já o prémio de Melhor Espetáculo foi para “Moçambique”, de Jorge Andrade, enquanto o prémio de Melhor Texto Português Representado foi para “Se eu vivesse tu morrias”, de Miguel Castro Caldas, e o de Melhor Ator para João Perry, pela interpretação em ‘O Pai’.

“O Meças”, de José Rentes de Carvalho, foi distinguido como Melhor Livro de Ficção Narrativa, enquanto o prémio de Melhor Livro Infanto-Juvenil foi para “De umas coisas nascem outras”, de João Pedro Mésseder, com ilustrações de Rachel Caiano.

A banda Capitão Fausto, o compositor Eurico Carrapatoso, o fotógrafo Alfredo Cunha e a equipa do programa Governo Sombra – Carlos Vaz Marques, Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares – foram outros distinguidos, na Gala da SPA, que galardoou o escritor António Lobo Antunes com o prémio Vida e Obra da SPA.