“Está a surgir uma nova tendência: a IA está a ajudar os solteiros a conectarem-se de forma mais eficaz”, afirma a investigadora Helen Fisher, que trabalha como consultora no estudo levado a cabo pelo Instituto Kinsey e que procura traçar o perfil dos solteiros na América.
Nesta análise que conta com cinco mil norte-americanos inquiridos, dos 18 aos 77 anos e para a empresa Match (dona de plataformas de encontros como Tinder), o uso de recursos da IA já começa a fazer-se sentir com o propósito de melhorar o perfil ou quebrar o gelo, facilitando a introdução de uma primeira conversa. “Tudo isto são sinais de um começo, porque dos 8% de homens e 5% mulheres que disseram que usaram IA para o namoro online, que 1/3 (32%) referem que a tecnologia os ajudou a conseguir melhores encontros e a encontrar parceiros em potencial e mais rapidamente”, acrescenta a mesma especialista.
O mesmo estudo, intitulado Singles in America, indica que quase quatro em cada dez (37%) recorreram à tecnologia para enviar a primeira mensagem e ajudar a estabelecer uma primeira conversa. Já 30% admitiu a possibilidade de pedir ajuda à IA para escolher tópicos de abordagem em contexto de dating online.
Apesar da tecnologia, grande parte dos inquiridos refere que procura a verdadeira autenticidade no romance. De acordo com o inquérito, quase metade (50%) afirmou que iria definir limites aquando do eventual uso de uma imagem adulterada. Quatro em cada dez (39%) afirmaram mesmo estar contra um date que fosse estabelecido apenas com recurso à IA.