Fonte oficial da SIC reagiu esta terça-feira, 5 de abril, à revelação de que Clara de Sousa foi vítima de perseguição reiterada por parte de uma mulher de 39 anos e durante cerca de três meses. Na declaração enviada pelo canal de Balsemão aos meios de comunicação social, a empresa afirma ter dado “todo o apoio a Clara de Sousa nas últimas semanas, contribuindo para que a agressora fosse identificada e detida”.
Porém, a mesma nota oficial faz um desmentido. “Ao contrário do que foi noticiado, estas situações não aconteceram dentro das instalações da Impresa”.
A Procuradoria-Geral Regional (PGR) de Lisboa a já veio afirmar, também em comuicado disponível na página online, que a arguida foi presente a juízo de instrução criminal e que já lhe foram aplicadas medidas de coação. Neste momento, a arguida está com a medida de coação de termo de identidade e residência, com “a obrigação de apresentações bi-semanais no órgão de polícia criminal da área da sua residência, proibição de se deslocar para a área territorial da Freguesia de Paço de Arcos e de aí permanecer”.
Está ainda “proibida de contactos com a ofendida, diretamente ou por interposta pessoa, ou por qualquer meio. O “inquérito não se encontra em segredo de justiça” e “a investigação prossegue sob a direção do Ministério Público de Oeiras do DIAP da Comarca de Lisboa Oeste.
Recorde-se que o stalking está criminalizado desde setembro de 2015 e pode ser punido com pena de prisão até três anos ou multa.