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Substitutos do açúcar: serão tão bons como prometem?

[Fotografia: Arwin Neil Baichoo/unsplash.]

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Uma das grandes preocupações da atualidade é o combate à obesidade e o controlo dos efeitos nocivos do açúcar refinado. Cada vez mais vivemos numa sociedade que se preocupa com estas questões e que tenta arranjar alternativas.

O açúcar refinado tornou-se quase num alvo a abater e várias são as soluções que têm surgido, stevia, mel, entre outras, e o natural está a ganhar terreno. Mas será que estas soluções cumprem mesmo tudo aquilo que prometem? Será que apesar de naturais são mesmo eficazes?

A verdade é que nem tudo é preto no branco e há sempre o outro lado da moeda, desta forma ficam aqui algumas considerações sobre estes produtos e as suas vantagens e desvantagens.

Stevia

Muito se tem falado em stevia, também conhecida como erva-doce, uma das alternativas ao açúcar refinado mais usadas.

Contudo, apesar de ser vendido como natural apenas 1% da planta é encontrada nos produtos de stevia, o resto são químicos com a maltodextrina, também encontrada em produtos energéticos.

Mel

O mel tem vindo a ganhar cada vez mais destaque, seja pelas qualidades nutritivas ou para substituir o açúcar refinado. Quem nunca usou este alimento para uma torrada, um chá ou um bolo? Este substituto ao açúcar refinado não só tem um índice glicémico menor como ainda conta com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Claro que a nível calórico também é muito inferior que o açúcar branco. Mas atenção, nem tudo é um mar de rosas e é preciso consumir o mel com alguma moderação, pois contém frutose, uma molécula que se aloja no fígado e pode também aumentar a massa gorda e a resistência à insulina.

Xarope de ácer

Ao pensarmos neste produto automaticamente vem à nossa memória as panquecas, o típico pequeno-almoço americano que tantas vezes já vimos em filmes e séries. E um bom substituto, pois não só tem um índice glicémico mais baixo como contém antioxidantes que podem ajudar a diminuir a inflamação dos vasos sanguíneos.

Aspartame

Apesar de ser baixo em calorias e com um poder adoçante 200 vezes superior ao açúcar, o seu consumo tem sido controverso. “Em 2015, a Agência Nacional de Segurança Nacional (ANSES) publicou um relatório que indicava que o aspartame não é claramente definido como perigoso para a saúde. Mas outros estudos colocam em causa o papel deste produto na luta contra a obesidade”, confessou Sarah José, à publicação Madame Figaro.

Açúcar de coco

O açúcar de coco tem-se tornado muito popular nos últimos tempos, dietas como a Paleolítica apostam muito neste tipo de produto para substituir o açúcar refinado, pois ao contrário do açúcar branco este contém vitaminas, minerais e potássio. Contudo, as suas calorias são similares ao açúcar refinado e o gosto muito mais amargo.