Suécia obriga pais a três meses de licença de paternidade

Pais na Suécia obrigados a 90 dias de licença de paternidade (Reuters)
Pais na Suécia obrigados a 90 dias de licença de paternidade (Reuters)

A Suécia foi o primeiro país do mundo a dotar a licença de paternidade, em 1974. Agora, o país quer incentivar os pais a passarem pelo menos três meses em casa com os filhos recém-nascidos.

Nos anos 70, a ideia sueca era que os casais dividissem igualmente os seis meses de licença de nascimento de um filho. Acontece que os pais, tinham a opção de transferir dias para as mães – o que a maioria fez. Já nos anos 90, quase 90% dos dias de licença eram gozados pelas mulheres, até que, em 1995, o governo obrigou os pais a utilizarem 30 dias (caso não o fizessem, o casal perderia o direito a eles).

A nova lei mudou tudo. Em 2014, os homens os homens já eram responsáveis por 25% dos dias disponíveis por casal. Agora, desde 1 de janeiro, o número de dias destinados exclusivamente ao pai aumentou para 90.

O caso português
Em Portugal, o casal trabalhador tem direito, por nascimento de um filho, a licença parental inicial de 120 ou 150 dias consecutivos, após o parto. De acordo com a lei publicada em Diário da República em setembro último, a licença obrigatória gozada pelo pai aquando do nascimento de um filho passou a ser de 15 dias úteis, em vez de 10, a usufruir nos primeiros 30 dias de vida da criança, correspondendo a um subsídio parental.