O preço dos cabazes de compras no supermercado disparou já depois do início da guerra da Ucrânia, em mais de dez euros em cerca de um mês. Com esta subida que não ameaça parar – e que já levou o governo a atribuir apoio extraordinário de 60 euros a mais de 830 mil famílias portuguesas -, também os descontos, as promoções e os cupões começam a multiplicar-se.
Porém, para que não corra o risco de fazer más compras, a Associação Defesa do Consumidor (DECO) deixa ao Delas.pt recomendações vitais para poupar efetivamente, aproveitar promoções com sucesso e evitar ser enganada.
Veja abaixo as dicas e os truques vitais deixados pela entidade e que passam pela análise e comparações de preços antes e depois e em unidades de medida.
O ‘preço mais baixo anteriormente praticado’ é o preço mais baixo a que o produto foi vendido, fora de eventuais períodos de saldo ou de promoção, nos 90 dias anteriores ao dia em que é posto à venda em saldo ou em promoção.
Deve saber também que a ‘percentagem de redução’ é relativa ao preço mais baixo anteriormente praticado ou, tratando-se de um produto não comercializado previamente naquele estabelecimento, respeita ao preço a praticar após o período de redução.
O consumidor deve ler primeiro e atentamente os folhetos promocionais, sobretudo para verificar se o preço compensa – por vezes preços de marca branca ou sem estar em promoção são opções ainda mais baratas.
Promoções, como seja “pague 2 e leve 3”, podem ser uma falsa ação de poupar, desde logo porque pode nem estar a precisar dos produtos e comprá-los por impulso de estar em promoção.
Antes de comprar estes artigos, verifique também a data de validade e pense bem se realmente precisa.
Não se esqueça de analisar as dimensões das embalagens e de confirmar se o valor registado na caixa corresponde ao anunciado.
Se preferir comprar online, confirme se a promoção tem um limite mínimo de compras para oferecer os portes de envio. Caso contrário, poderá estar a gastar mais do que planeado na sua compra inicial.
Por fim, caso as compras não corram como esperado, é importante reclamar junto das plataformas diretamente vocacionadas para o efeito, sem esquecer, claro, o livro de reclamações que tem de existir em todos os estabelecimentos.
