‘Tecnoenvelhecimento’: Como a tecnologia envelhece a pele

Apalavra é nova, mas já começou a entrar no vocabulário espanhol. ‘Tecnoenvelhecimento’ serve para designar o envelhecimento da pele provocado por aparelhos tecnológicos, como os telemóveis, smartphones, tablets e computadores.

A luz azul emitida por estes objetos, em frente a cujos ecrãs passamos horas e horas, por dia, emite radiações que estão a acelerar o envelhecimento cutâneo. Manchas, acne e pele macilenta e sem brilho são algumas das consequências mais visíveis, segundo alguns dos especialistas ouvidos pelo jornal El Mundo.

Além das consequências para a saúde física e mental, como problemas de visão, sedentarismo, ansiedade e esgotamento psicológico, a sobrexposição digital acaba por ter um efeito semelhante ao da poluição. Daí que já se fale em “fotopoluição”, diz ao jornal espanhol María Vitale, diretora clínica da Cantabria Labs, fabricante de cosméticos que já está a desenvolver soluções para combater o envelhecimento celular provocado por essa via.

“As alterações na pigmentação, que produzem novas manchas ou acentuam as existentes, são a consequência mais evidente”, refere María Vitale.

Ao incidir sobre a pele, essas emissões aumentam a produção de radicais livres e o consequente efeito oxidante, provocando o aparecimento de pontos negros e tornando a pele amarelada e macilenta. O facto de acedermos a esses aparelhos à noite faz altera também a produção de melatonina e os ciclos do sono, o que tem consequências visíveis na pele, assinalam os especialistas.

 

Na galeria, em cima, pode ver alguns dos efeitos nocivos que os ecrãs podem ter na sua pele.

AT

Luz a mais pode estar a pô-la doente. E aos seus filhos também…

Tudo o que tem de saber sobre a luz-azul