Tem o vício do chocolate? Culpe a sua mãe

Quer seja uma pessoa mais de doces ou mais de salgados, saiba que a culpa é a sua mãe. Quem o diz é a neurocientista Kaja Nordengen, para quem os alimentos ingeridos ao longo da gravidez e durante o período de amamentação influenciam os nossos gostos alimentares para o resto da vida. E, ao que parece, existe de facto uma tendência maior para nascermos gulosos.

Porquê? Segundo a especialista, as pessoas desenvolvem gosto por aquilo a que se habituam, ou seja, pelos sabores que sentem com mais regularidade e isto acontece desde que começamos a existir no útero materno. “O líquido amniótico que envolve o embrião contém tanto o sabor como o cheiro do que a mãe ingeriu. O gosto é algo que se aprende e o cérebro já aprende enquanto a criança ainda se encontra no ventre materno”, explica Kaja Nordengen no livro O Poder do Nosso Cérebro – Desvendando os segredos da mente humana.

O Poder do Nosso Cérebro , de Kaja Nordengen, €15,90

Por isso, começamos a saber de que sabores gostamos mesmo ainda antes de nascermos. E há mais. Parece haver uma tendência para nascermos gulosos, pois no mesmo livro, Kaja refere que foi possível comprovar que “um feto ingere muito mais líquido amniótico depois de a mãe ter comido alguma coisa doce do que se tiver comido qualquer coisa amarga”. Só aí dá para perceber que ainda no útero já nos agradam mais os sabores doces do que os salgados.

Posto isto, a neurocientista defende que “somos todos, em certa medida, viciados em chocolate no ventre materno. Desde antes de nascermos que preferimos o açúcar e os alimentos calóricos”. No entanto, tal como a própria refere, o paladar pode ser reeducado e também pode mudar ao longo da vida, existindo alimentos que passamos a gostar.

Percorra a galeria de imagens acima e conheça nove boas razões para continuar a alimentar o seu vício por chocolate.

[Imagem de destaque: Shutterstock]

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