“Temos que adequar as quantidades do que comemos ao que gastamos

Group of joyful young Asian man and woman having fun, passing and sharing food across table during party
[Fotografia: Istock]

Para lá de todos os cuidados com a alimentação, na escolha dos produtos mais corretos e saudáveis, é importante lembrar-se que este sedentarismo obriga a ajustes até no tamanho do prato ou da refeição que se ingere. “Temos que adequar as quantidades do que comemos ao que gastamos, se antes andávamos para apanhar os transportes, tínhamos um dia a dia corrido, nestes dias a realidade será outra. Se não “queimarmos” o que comemos, se comemos mais do que necessitamos, no final o susto é garantido ao subir na balança”, antecipa Natália Cavaleiro Costa.

Para a nutricionista, não há dúvida sobre os erros urgentes a evitar nesta fase de confinamento. “Sem sombra de dúvida os doces. Lembram-se do Natal? De como custa, depois de estarmos praticamente duas semanas a ingerir açúcar, largá-lo? A chamada ressaca, até porque se sabe que o açúcar é aditivo. Muito cuidado em particular com ele”, refere.

Mas há mais: “Além de todos os alimentos ricos em gordura – enchidos, batatas fritas, alimentos processados e pré-preparados –, ricos em açúcar – sobremesas, bolachas, chocolates e afins, refrigerantes – há outro aspeto a chamar à chamar à atenção: as porções”. “Temos que adequar as quantidades do que comemos ao que gastamos”, vinca Natália Cavaleiro Costa, insiste.

Porque temos sempre mais vontade de comer quando estamos em casa?

Para lá da alimentação, é importante não esquecer o exercício físico. “Se viver numa zona com pouca densidade populacional, faça uma corrida ou caminhada, de preferência sozinha mantendo sempre o distanciamento social que nos é pedido. Se não puder mesmo sair de casa, a tecnologia pode jogar a nosso favor”, lembra.

A estas alternativas, há ginásios e treinadores que estão a disponibilizar aulas online. “Há diversos vídeos de personal trainers que disponibilizam treinos indoor com o peso do próprio corpo ou com objetos que habitualmente temos em casa. É importante manter ou incrementar a prática do exercício nestes próximos dias para bem da sanidade mental de cada um de nós”, pede a especialista, considerando que “30 a 45 minutos, ao início ou final do dia, para fazer aquela libertação de endorfinas que o exercício físico proporciona”.

Se está retido em casa, este é a vitamina que tem mesmo de ingerir