Temperatura corporal: o que é e não é febre!

[Fotografia: Unsplash/Edgar Soto]
[Fotografia: Unsplash/Edgar Soto]

Não tem de ser, mas tem sido: a eterna discussão em torno do limite da temperatura corporal que define o que é e o que não é febre. Numa altura em que se multiplicam os estados gripais e as constipações e em que a linha SNS 24 e as urgências dos hospitais tendem a estar sobrelotadas, saiba as diferenças, de acordo com o site Medical News Today, entre estar e não estar doente e como agir em conformidade.

Para medir a temperatura precisa de um termómetro digital, que são os mais práticos e apresentam logo o resultado. Já os termómetros de infravermelhos fazem leituras à distancia e não têm tanta precisão.

As temperaturas para o corpo de um adulto se estiverem nos 37º graus estão no seu valor normal. Qualquer registo acima é já definido como ligeiramente febril. Se registar 39,5º, está com febre alta e 41,5º é febre muito alta.

Contudo, as medições têm de ter em conta a idade da pessoa, a hora do dia, a ingestão de líquidos e alimentos e a atividade recente. Mas não só. É preciso estar atenta também a forma e à zona do corpo onde é medida a temperatura.

Caso a pessoa esteja a medir a temperatura corporal de forma retal, os valores vão ser mais altos, do que a medição feita oralmente. Por sua vez, nas axilas são mais baixas.

Já as crianças apresentam temperaturas normais com valores a rondar os 36º graus. Tal como acontece com os adultos se forem valores de 38º para cima estão com febre.

De notar que os mais novos não transpiram tanto como os mais velhos e, por isso, acumulam mais calor. Isto faz com que seja mais complicado melhorar o estado febril. Em qualquer um dos casos, deve ser sempre visto por um médico.