Publicidade Continue a leitura a seguir

“Terei sido a mulher mais perseguida da história da família real”, diz Sarah Ferguson

[Fotografia: captura de Instagram]

Publicidade Continue a leitura a seguir

A mãe das princesas Beatriz e Eugénia acaba de editar o seu primeiro romance. Conquering Her Freedom (À Conquista da Sua Liberdade, em tradução literal), a duquesa recorda a vida de Lady Margaret, uma antecessora que viveu na era vitoriana, que foi forçada a casar-se e que recusou estar subjugada às convenções impostas às mulheres naquela época, acabando depois por se mudar para os Estados Unidos da América.

É à boleia deste livro de mais de 600 páginas que Sarah Ferguson, de 62 anos, ex-companheira do príncipe André, fala da sua vida e da forma como tem sido tratada quer pela família real, quer pelos britânicos. “Terei sido a mulher mais perseguida na história da família real, mas ainda estou aqui”, reage em entrevista à revista francesa Madame Figaro.

A protagonizar um conto de fadas, quando se casou com o Príncipe André, a 23 de julho de 1986, Sarah Ferguson seria alvo de sucessivos escândalos publicados nos media. Daquela união nasceram duas filhas, mas a relação terminaria, com estrondo e no seio de uma família real em crise, já em meados dos anos 90.

A duquesa de York esteve depois arredada da vida ao lado de Isabel II mais de década e meia, regressando oficialmente para o casamento do sobrinho, Príncipe Harry e Meghan Markle.

No entanto, mesmo separada, nunca terá estado integralmente distante da família mais próxima, sobretudo do ex-marido. André e Sarah estão a morar juntos no Royal Lodge, a casa do príncipe em Windsor Park, confirma Ferguson à mesma publicação.

Eu amava-o e ainda hoje o amo”, vincou na entrevista, acrescentando: “Fico do lado dele. Porque acredito nele. Ele é um bom homem.” Na verdade, o príncipe André enfrenta agora a justiça depois de se suspeitar, desde 2019, que estava envolvido no escândalo sexual de Jeffrey Epstein, milionário acusado de cometer crimes sexuais contra adolescentes e que, após detenção, morreu na prisão. Quanto ao príncipe André, este é acusado de “uma agressão sexual”, um processo que está a correr na justiça norte-americana e no âmbito do qual poderá vir a ser ouvido em 2022.