Que temas serão abordados na peça?
A peça fala de uma forma descontraída e divertida do tema sexualidade feminina. Desmistifica tabus e preconceitos entre gargalhadas e muita participação do público já que é uma peça interativa. É falando de tudo que se vai “apagando”, crenças e a timidez dá lugar a uma partilha muito útil e divertida.
Antes da peça As Vaginas e Eu, a Teresa esteve em cena pelo país com a produção Monólogos da Vagina. Quais as principais diferenças entre ambas?
Esta peça fala de Tudo O Que Ficou Por Dizer nos quatro anos em que abordei esta temática com as minha colegas. A interatividade com o público deixou perguntas por responder e novas ideias para explorar. Decidi escrever esta peça com o Miguel Dias para que uma nova “conversa” sobre o grande tema das vaginas se inicia-se. Vou acrescentando ideias, frases, perguntas que as pessoas fazem. Está sempre em construção. E acima de tudo falamos de coisas sérias a rir.
Espera reunir mulheres de todas as idades na sala de espetáculos ou acha que a peça está direcionada para uma faixa etária específica?
Nesta peça vou seguramente encontrar a avó, a filha e a neta todas juntas ou em dias diferentes. A sexualidade feminina tem várias etapas e todas são interessantes e “faláveis”! Esta diversidade etária enriquece muito o espetáculo.
Se tivesse de dar só um conselho sobre sexualidade às mulheres, qual seria?
Como em tudo na vida, o importante é experimentar! E nunca desistir. O prazer não pode ter uma idade para começar ou para acabar.
Os homens também são bem-vindos na sala de espetáculos ou acredita que a peça é desenhada somente para mulheres?
Os homens são muito bem-vindos. Tem outra perspetiva e eu sempre afirmo que aquela peça tem um sentido pedagógico. É formação! Além disso os casais são o melhor público porque trocam impressões entre si, discordam ou concordam, fazem um debate. Os meus favoritos.
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